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sábado, 5 DE outubro DE 2024

Vports recupera berços em porto e projeta crescimento na movimentação de ferro gusa

Recuperação de dois berços no terminal portuário e a assinatura de novo contrato com a Multilift vão aumentar a movimentação de ferro gusa no Porto de Vitória

Por Redação

A Vports fechou um contrato com a operadora portuária Multilift com foco na projeção de aumento da movimentação de ferro gusa para os próximos anos no Porto de Vitória. A carga é a quarta mais movimentada no complexo portuário. Em 2023 foram 650 mil toneladas, e, agora, a expectativa é de crescimento. 

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Este é o nono contrato firmado desde que a iniciativa privada assumiu o porto, há dois anos. “É um trabalho que visa fortalecer estrategicamente o Estado, gerando desenvolvimento, emprego, arrecadação e renda”, disse Gustavo Serrão, diretor-presidente da Vports.

Pelo contrato, um berço será destinado à carga para agilizar as atracações e a movimentação em si. “Todo o nosso planejamento operacional visa reduzir os custos da operação, reforçando nossa capacidade de atender às demandas crescentes e contribuir significativamente para o desenvolvimento econômico da região”, disse.

Um trabalho focado na modernização da infraestrutura vem sendo realizado no porto, com investimentos da ordem R$ 150 milhões, que incluem reforma de silos, revitalização de armazéns, recuperação de berços, de estruturas e equipamentos, além de maximizar a utilização das áreas disponíveis e espaços que estavam inutilizados por questões de manutenção ou falta de estrutura.

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Dentro desse planejamento, foi feita a recuperação dos berços 905 e 206 no Terminal Portuário de Paul, usados para movimentação de gusa e combustíveis. As obras trouxeram maior produtividade e segurança às operações, além de prolongar a vida útil das estruturas, proporcionando ganhos em competitividade. Segundo Anderson Polido, gerente de Projetos e Engenharia da Vports, os berços, construídos há cerca de 65 anos, exigiam intervenções para restaurar as garantias operacionais, uma vez que a vida útil estimada dessas estruturas é de 50 anos.

O berço 905 possui 160 metros de comprimento e 12 metros de largura, enquanto o berço 206 tem 261 metros de comprimento e mesma largura. O trabalho envolveu a pavimentação de cinco mil metros quadrados do cais, seis mil metros quadrados de recuperação estrutural e pintura, além da utilização de 22 toneladas de aço e três mil metros cúbicos de concreto. A reforma, que também incluiu obras de drenagem e reaterro, durou 150 dias e contou com a participação de 200 trabalhadores. Segundo o gerente, um dos maiores desafios foi realizar a obra com os berços em funcionamento, sem interromper as operações do terminal.

O ferro gusa é produzido a partir de minério de ferro, carvão vegetal, seixo e calcário em altos-fornos, projetados especificamente para este fim. Esse material é usado em grandes estruturas de aço e também em objetos do nosso cotidiano, como carros, eletrodomésticos, entre outros. 

O Brasil é um dos maiores produtores de ferro gusa do mundo e tem grande parte de sua produção destinada à exportação. Todo esse movimento passa pelo complexo portuário.

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