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sexta-feira, 3 maio, 2024

Luciano Gagno deixa secretaria de Cultura em Vitória; Gestor “vira” Assessor

Em meio à polêmicas, Gagno deixa comando da pasta de Cultura, mas seguirá no governo Pazolini

Por Redação

Na manhã desta terça-feira, o Diário Oficial de Vitória trouxe a exoneração do então secretário de Cultura do município, Luciano Gagno. A publicação informa que a decisão foi a pedido do próprio gestor, com a pasta sendo comandada interinamente pelo subsecretário de Cultura, Tiago Benezoli. No entanto, Gagno seguirá como funcionário da administração pública.

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Na mesma edição em que foi informada a saída de Gagno, consta a nomeação do ex-secretário de Cultura para um cargo comissionado de Assessor Especial da Secretaria de Governo, comandada pelo ex-candidato ao governo do Estado, Aridelmo Teixeira (Novo).

Recentemente, Gagno foi alvo de diversas críticas por parte de autoridades públicas e políticas. Na Câmara Municipal, o gestor foi indagado sobre os eventos realizados na Praça do Papa, de ordem privada. Com deboche, Gagno atribuiu as críticas ao sucesso das programações realizadas em parceria com a Prefeitura de Vitória.

O vereador André Moreira (Psol) apresentou uma representação no Tribunal de Contas e também à Comissão sobre supostas irregularidades na contratação de artistas para eventos culturais por parte do secretário. Segundo Moreira, um único empresário estaria concentrando e direcionando as contratações, o que seria ilegal.

O secretário negou a existência de irregularidades nas contratações, como superfaturamento ou direcionamentos

“Atendemos aos pedidos de contratações das comunidades. Todas as contratações praticam valores iguais ou mais baixos do que as gestões anteriores ou do que outros municípios”, respondeu no encontro.

Há um ano, outra polêmica marcaria a trajetória de Gagno na gestão de Lorenzo Pazolini (Republicanos): a ativista Deborah Sabará registrou um boletim de ocorrência acusando o então secretário de falas preconceituosas contra a população LGBTQIA + em uma reunião. O gestor chegou a pedir demissão, mas ficou afastado por somente um mês.

Durante as investigações, a Polícia Civil não encontrou crime na conduta do secretário e o Ministério Público deu parecer pelo arquivamento do caso, de acordo com a Prefeitura de Vitória.

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