O grupo foi enviado ao país africano para prestar assistência humanitária às regiões atingidas pelo ciclone Kenneth, em Cabo Delgado
O grupo da Força Nacional de Segurança Pública permanecerá em Moçambique até o dia 07 de junho para prestar assistência humanitária às vítimas do ciclone Kenneth, que passou pela costa do país em 25 de abril.
A permanência dos oficiais foi confirmada por meio de uma portaria assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (07).
A manifestação foi feita pelo Ministério das Relações Exteriores e prontamente atendida por Moro. Segundo nota emitida pela assessoria de comunicação do órgão, 24 bombeiros chegaram a Moçambique para render o efetivo que estava no país, desde o início de abril, trabalhando na missão de ajuda humanitária, após a passagem do ciclone Idai, no dia 14 de março.
“Os 20 bombeiros que participavam da missão retornam ao Brasil nesta terça-feira. Eles chegarão em Brasília por volta das 22h10 em voo comercial vindo de Guarulhos”, disse a nota.
Ciclone Kenneth
O ciclone Kenneth atingiu a costa de Moçambique no dia 25 de abril. A tempestade deixou 41 mortos, e afetou mais de 250 mil pessoas, segundo o instituto de gestão de desastres de Moçambique.
De acordo com o G1, o Kenneth causou acúmulo de chuva de 100 a 150 mm em 24 horas. A maior parte do estrago foi na cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado, no nordeste do país, a cerca de 2,5 mil km da capital, Maputo.
Antes de chegar ao Moçambique, o ciclone atingiu a ilha de Comores, onde quatro pessoas morreram, segundo a ONU. A entidade liberou US$ 13 milhões (cerca de R$ 51 milhões) em fundos de emergência aos dois países para custear água, comida, e reparos.
*Da redação com informações de agências