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domingo, 8 DE dezembro DE 2024

Secretaria de Saúde do ES destaca ações no enfrentamento à Covid-19

Por meio de coletiva de imprensa, Nésio Fernandes afirmou que leitos estão sendo expandidos, mas defendeu o distanciamento social como principal fator para o enfrentamento da doença

Por Aline Pagotto

Com 4.599 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2), o Espírito Santo está adotando medidas de contenção e disseminação do vírus. Por meio de coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (11), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, explicaram quais medidas o Estado está adotando para evitar a proliferação da Covid-19.

Fernandes disse que nesse domingo (10), os integrantes da Sala de Situação criada pelo governo do Estado chegaram à conclusão de que todas as atividades devem adotar o home office. “É necessário que as empresas entendam que a partir de agora que não é necessário atendimento de clientes presenciais. A expectativa é que na próxima semana outros municípios entrem no mapa de risco “vermelho”, fazendo com que se preparem para uma nova forma de trabalho, assim deverão se adequar ao sistema de entregas em domicilio, fazer vendas por telefone e internet, entre outros medidas”, afirmou.

O secretário de Saúde também informou que a partir de hoje foram disponibilizadas 830 vagas em hotéis para trabalhadores da saúde. “Os servidores que estão atuando nas frentes dos hospitais e que não se sintam à vontade para retornar às suas casa por acharem que são vetores da Covid-19 poderão ficar nesses espaços que serão destinados a eles a partir de hoje”, afirmou.

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Nésio Fernandes frisou a importância de manter as recomendações das organizações de saúde. “Temos que reforçar a importância do distanciamento social, com ele nós vamos vencer. A Covid-19 não será catastrófica para o Espírito Santo. A expansão do número de leitos é robusta. Estamos aguardando 109 leitos serão habilitados nesta semana e mais 300 leitos até julho.”, explicou.

Equipamentos de teste

Além disso, o Estado registrou 28 mil notificações de casos suspeitos da doença. Desse total, 20 mil já foram testados. “Nesta semana ainda chegará o equipamento que será instalado no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves que poderá dar o resultado em até 1h30 e nos ajudará a ter rapidez na identificação da doença. As regiões norte, centro e sul do Estado também receberão este equipamento”, destacou o secretário de Saúde.

Além disso, a chegada desses equipamentos vai agilizar e contribuirá para fazer uma identificação oportuna desses pacientes infectados. “Estamos utilizando os testes rápidos para pacientes que tenham mais de 45 anos e mais de 7 dias de evolução da doença. Estamos avançando”, frisou ele.

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, ressaltou que a Secretaria de Saúde junto com os municípios e instituições de ensino estão realizando um levantamento epidemiológico sobre a doença pra avaliar quem já entraram em contato com a Covid-19 e adquiriram imunidade e as pessoas que ainda não foram contaminadas. “Formaremos equipes com profissionais capacitados e estaremos equipados com vestimentas e equipamentos que serão trocados a cada nova casa visitada., O teste que estamos utilizando é apropriado e tem significado para esse tipo de exame”, afirmou.

Reblin pediu ainda que a população colabore no processo. “Peço que nos ajudem a realizar esse inquérito com segurança; Assim, vamos conseguir melhorar a situação das pessoas e detectar a necessidade de uma restrição maior de pessoas nas ruas”, pontuou.

Lockdown

Segundo Fernandes, o lockdown (bloqueio total) ainda não deve acontecer no Estado, mas ainda não está descartado. “É uma medida extrema e que é considerada caso haja número alto de óbitos e colapso do sistema de saúde. Estamos trabalhando para que isso não aconteça, mas precisamos que as pessoas sigam as medidas adotadas nos setores de saúde e econômicos, como usar máscaras, manter distanciamento das pessoas, evitar sair sem necessidade, entre outras. Mas se ocorrer número acelerado de óbitos e colapso das unidades de saúde haverá, sim. E isso não há relação com a quantidade de municípios que tiverem pessoas infectadas pela Covid-19”, finalizou.

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