Durante a sessão desta quarta-feira na Alea, alguns dos deputados ficaram insatisfeitos com a derrubada dos trabalhos no plenário
Por Josué de Oliveira
Os deputados estaduais até tentaram, mas as votações previstas para a sessão desta quarta-feira na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) foram adiadas por falta se quórum.
Os vetos do Executovo aos projetos do Legislativo que trancavam a pauta foram analisados e mantidos, mas logo após a sessão caiu por falta de deputados presentes.
O deputado Bruno Lamas (PSB) solicitou recomposição de quórum – procedimento regimental no qual um deputado solicita a contagem de deputados presentes na sessão para manutenção ou não da plenária.
Na cadeira da Presidência, Marcos Garcia (PV) chegou a anunciar o fim da sessão por número insuficiente de deputados, mas voltou atrás depois que Doutor Hércules (MDB) e Sergio Majeski (PSB) afirmaram ter 10 parlamentares em plenário (mínimo para manter os trabalhos).
O líder do governo, Dary Pagung (PSB), defendeu a decisão de Garcia. Ele explicou que o monitor do presidente da sessão apresentava número de deputados diferente do painel eletrônico.
Para “sanar todas as dúvidas”, Dary fez novo pedido de recomposição de quórum. A solicitação recebeu os protestos de Majeski, Doutor Hércules e Capitão Assumção (Patri).
“Está encerrada a sessão por não haver quórum”, decretou Marcos Garcia após aguardar prazo para a marcação das presenças.
A decisão não agradou. “Eu exijo o cumprimento do regimento (interno). Olha lá, dez no painel”, afirmou Majeski.
