Os moradores recebem a residência já escriturada
A prefeitura de Vitória realizou o sonho da casa própria para mais quatro famílias que residiam em áreas de risco geológico na cidade. Já são 301 famílias beneficiadas com o projeto Bônus Moradia desde o início do projeto, em 2011, num investimento de R$ 11,6 milhões.
As entregas das escrituras aos novos proprietários e os cheques de até R$ 60 mil aos vendedores foi feita no gabinete do prefeito Luciano Rezende, no Palácio Municipal.
“Durante o período de sol é que temos que trabalhar para que a cidade possa ultrapassar o período de chuvas como passou nesses últimos dias, graças a Deus, sem graves incidentes. A gente trabalha muito com realocação de famílias em áreas de risco, organizando Defesa Civil, infraestrutura, drenagem da cidade e obras de contenção de encostas para poder ter tranquilidade durante o período de chuvas”, destacou Luciano Rezende.
Receberam a casa própria Sara Nascimento Lima, Nilceia Ribeiro, Marcilene Pereira e Maria Lúcia de Oliveira. “Eu morava de aluguel pago pela Prefeitura depois que saí da área de risco. O aluguel é bom, mas ter a casa própria, a nossa casa, é melhor ainda”, comemorou Nilceia Ribeiro, que falou em nome dos demais beneficiários.
Moradia digna
“A política habitacional de Vitória tem o compromisso de proporcionar moradia digna e de qualidade àqueles que mais precisam. Mas a cidade de Vitória tem um território pequeno, com pouca capacidade de construção de casas populares. Quando a gente compra casas já construídas, conseguimos oferecer a um maior número de pessoas moradias dignas”, disse o secretário municipal de Obras e Habitação e vice-prefeito, Sérgio Sá.
Projeto
O projeto Bônus Moradia assegura moradia de qualidade às famílias que residem em área de risco grave ou de preservação ambiental em Vitória.
Ele é coordenado pela Semohab e funciona como uma carta de crédito entregue diretamente ao vendedor do imóvel no ato da assinatura do contrato. O valor do cheque pode chegar a R$ 60 mil.
Outra característica importante é que o próprio beneficiário se responsabiliza por encontrar a casa em que vai morar, podendo ser em qualquer lugar do Espírito Santo, o que possibilita mais autonomia às famílias.
É imprescindível que a casa a ser comprada não esteja em área de risco geológico ou de interesse ambiental, seja em alvenaria, possua portas, janelas, telhados ou lajes em bom estado de conservação, tenha boa iluminação e ventilação e seja atendida pelas concessionárias de serviços públicos (energia e água).
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