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terça-feira, 30 abril, 2024

Intraempreendedorismo: como inovar e melhorar resultados

Ao estimular esta prática, é possível gerar senso de pertencimento, valorização do colaborador e, por consequência, aumentar a retenção de talentos na organização

Por Maiara Muraro Martins

Em busca de inovação, avanços tecnológicos e competitividade, cada vez mais empresas vêm buscando gerar oportunidades por meio de estratégias que envolvam seus colaboradores, aproveitando sua criatividade, conhecimento e vontade de fazer acontecer. Intraempreendedorismo – assim é chamado esse conceito que coloca o colaborador no centro da estratégia, dando suporte para o desenvolvimento de ideias envolvendo produtos, serviços ou processos.

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Dentre os mais diversos benefícios para empresas, posso mencionar três principais ganhos que esse movimento pode proporcionar. Em primeiro lugar, a própria inovação já mencionada. Ao trazer colaboradores para a estratégia da sua empresa de ponta a ponta, é possível formar um excelente motor de inovação. Certamente, alinhar todos os colaboradores voltados a esse propósito é muito mais eficiente do que isolar essa missão em um único departamento.

Em segundo lugar, ao fomentar o intraempreendedorismo, não estamos pensando apenas em estratégias a longo prazo, mas também oportunizando melhorias imediatas. Através de um programa de ideias, é possível gerar retorno de receita rapidamente com implantação de projetos que minimizem custos, por exemplo. Dar voz a quem está na ponta do processo nos permite eficácia e agilidade em resultados que podem também contribuir para rápidos retornos, como vemos com muita frequência em nossos clientes.

Por último, temos o engajamento. O intraempreendedorismo empodera e motiva as equipes e esse ponto é ainda mais relevante, quando pensamos no atual déficit de profissionais que alguns setores enfrentam, e, principalmente, na dificuldade em recrutar e reter profissionais qualificados. É, portanto, mais um motivo para fomentar o intraempreendedorismo, já que assim, é possível gerar senso de pertencimento, valorização do colaborador e, por consequência, aumentar a retenção de talentos na organização.

E para que esse intraempreendedorismo ocorra de forma “saudável”, é preciso criar uma cultura colaborativa e sem represálias, que abrace o erro como uma oportunidade de aprendizado e na qual os intraempreendedores não sejam penalizados por falhar. Além disso, é essencial que líderes tenham postura de mentores, compartilhando conhecimento e aconselhando seu time no que diz respeito a novos projetos e ideias, e que busquem ser empoderados, abrindo espaço à experimentação. Aqui, é importante frisar que esse processo não acontece da noite para o dia. É preciso tempo, paciência e persistência para chegar em formatos bons para ambos os lados.

Há outros fatores ainda, esses mais práticos, necessários ao sucesso dos intraempreendedorismo. Além de implementar um Programa de Gestão de Ideias que dê voz aos colaboradores, sempre sugiro que empresas adotem ferramentas por meio das quais eles possam se expressar e estabelecer definições e métricas claras de resultados. Assim, é possível garantir que ideias se tornem projetos de impacto e que seus resultados sejam mensurados.

No Grupo FCamara, temos a inovação e tecnologia no nosso core. Somos reconhecidos não só pelos resultados que entregamos aos nossos clientes, mas também pelo posicionamento diante de parceiros e nossa presença em hubs de inovação. Buscando facilitar a prática do intraempreendedorismo dentro de empresas parceiras, o Grupo FCamara desenvolveu o Imagine, uma plataforma completa, que vai da captação de ideias à gestão de projetos, dando voz aos colaboradores e fomentando uma cultura de inovação. 

Um case de sucesso e inspirador que vale citar como exemplo é o Grupo Elfa, que após um ano de implementação do próprio programa de ideias, através do Imagine, foi premiada como a empresa mais inovadora do seu segmento, sendo o case Elfa Ideias um dos principais pilares dessa estratégia. A chave do sucesso: um parceiro de estratégia em cultura de inovação como nós, o envolvimento da liderança, dos c-levels e uma empresa determinada a transformar.

Maiara Muraro Martins é formada em Psicologia e mora em São Paulo. Atualmente trabalha como Head de Inovação no Grupo FCamara. É também gestora Cultural do ICRM – Instituto Cultural Rose Marie Muraro – espaço dedicado ao acervo e obra de Rose Marie Muraro, sua avó, contemplando a mais diversa biblioteca de estudo de gênero da América Latina.

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