Sob os novos regulamentos, que entram em vigor nesta segunda-feira, os agentes também devem tornar públicas todas as transações
A Fifa introduzirá na próxima semana amplas mudanças nas regras sobre como os agentes de futebol operam, incluindo um limite para as comissões de transferência que eles recebem e a introdução de um exame, disse o órgão regulador do esporte na última sexta-feira.
As taxas pagas pelos clubes pelos serviços de intermediários foram de US$ 622,8 milhões em 2022, informou a Fifa no mês passado, marcando um aumento de 24,3% em seus gastos com taxas em comparação com 2021.
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Após a aprovação das mudanças acordadas em uma reunião do Conselho da FIFA em Doha, os agentes podem receber uma comissão máxima de 3% para qualquer transferência acima de US$ 200.000 e 5% para negócios abaixo de US$ 200.000.
Sob os novos regulamentos, que entram em vigor nesta segunda-feira, os agentes também devem tornar públicas todas as transações, permitindo que os torcedores vejam quanto recebem pelos negócios.
As outras mudanças importantes incluem a introdução de um sistema de licenciamento obrigatório e a proibição de representação múltipla para evitar conflitos de interesse.
As pessoas que desejam se tornar agentes agora devem seguir um processo rígido, incluindo a necessidade de passar em um exame da FIFA e, em seguida, pagar uma taxa anual ao órgão regulador.
“Isso marca um passo histórico para o estabelecimento de um sistema de transferências de futebol mais justo e transparente”, afirmou a Fifa em comunicado.
“O novo regulamento introduz padrões básicos de serviço para agentes de futebol e seus clientes, tudo com o objetivo de reforçar a estabilidade contratual, proteger a integridade do sistema de transferências e alcançar maior transparência financeira.”
Os principais agentes expressaram desaprovação sobre as propostas no passado. Jonathan Barnett, presidente e fundador da ICM Stellar Sports, que representa vários jogadores importantes, já ameaçou com ação legal caso as mudanças nas regras entrem em vigor.
Com informações Agência Brasil/Reuters