O Doutor Duckla de Aguiar era médico e se tornou popular por dar assistência as famílias mais vulneráveis
Pertencendo a uma das famílias mais tradicionais do Espírito Santo, João Duckla Borges de Aguiar esteve entre as personalidades mais notórias de sua época, assim como seus pais e irmãos. Até os dias atuais, sua história e de seus familiares é retratada em homenagens, inclusive, com nomes de importantes logradouros da Grande Vitória.
Com grande destaque na Capital, a Rua Duckla de Aguiar é um deles. Permitindo o acesso à Terceira Ponte, no bairro Praia de Santa Helena, ela homenageia o filho de Luiza da Silva Borges de Aguiar e de Augusto Manoel de Aguiar. O médico, que nasceu em 1876, se tornou popular por dar assistência as famílias mais vulneráveis.
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O site Morro do Moreno , quando trata da família Aguiar, afirma que os ascendentes de Dukla de Aguiar vieram para o Estado com os donatários da Capitania Hereditária do Espírito Santo.
Após a morte de Vasco Coutinho Filho, filho do primeiro donatário Vasco Coutinho, segundo informa o Atlas Digital da América Lusa, Miguel de Azeredo ocupou o cargo de governador adjunto até a chegada do novo donatário, Francisco de Aguiar.
Após se estabelecerem, criaram raízes em Vila Velha e em Vitória. Duckla de Aguiar tinha 09 irmãos: Augusto Manoel de Aguiar Filho; Eurico Borges de Aguiar; Flávio Borges de Aguiar; Aristeu Borges de Aguiar; Ocarlina de Aguiar Salles; Ormando Borges de Aguiar; Audifax Borges de Aguiar; Anna Borges de Aguiar; e Olívia Borges de Aguiar.
Cenário Político
Um dos grandes feitos da família foi o destaque no cenário político capixaba. O pai do médico, Augusto Manuel de Aguiar, participou da primeira Assembleia Constituinte reunida no Estado, após a proclamação da República.
Já Eurico Borges de Aguiar foi diretor de Serviço de Defesa do Café do Estado e Aristeu Borges de Aguiar, procurador-geral do Estado e secretário da Instrução Pública Estadual. Depois, se tornou governador do Estado do Espírito Santo, sendo deposto pela Revolução de 1930.
Fazenda do Romão
Duckla de Aguiar faleceu no dia 23 de abril de 1929, no local onde residia, na então Fazenda do Romão, onde hoje é o bairro Jucutuquara, em Vitória. Na época, ele tinha 53 anos de idade e, em seu velório, compareceram personalidades tais como juízes, desembargadores e deputados.
Homem abastado, o Doutor Duckla de Aguiar, como era chamado na época, tinha ainda entre seus bens conhecidos, uma propriedade em Jabaeté, próximo a Barra do Jucu, em Vila Velha. Após sua morte, como era solteiro, deixou todo o seu patrimônio para seus irmãos.
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