É o que explicou o subsecretário durante entrevista coletiva sobre Covid-19 e a variante Ômicron
Por Wesley Ribeiro
Nos últimos dias os noticiários nacionais e internacionais foram tomados por informações da nova variante do coronavírus, a Ômicron. Inclusive, alguns países europeus até fecharam fronteiras, segundo a imprensa internacional.
Apesar dos casos já confirmados no Brasil e em vários países, segundo o subsecretário estadual de saúde, Luiz Carlos Reblin, não há registros da nova variante no Espírito Santo.
A informação foi passada para a imprensa durante uma entrevista coletiva que aconteceu na manhã da última terça-feira, dia 07 de dezembro.
“Até esse momento a gente não tem a confirmação dessa variante circulando no Espírito Santo. Em dezembro a gente deve fazer o sequenciamento aqui no Estado”, disse Luiz Carlos Reblin.
O subsecretário destacou os avanços do Laboratório Central, não apenas para a confirmação de casos positivos da Covid-19, mas também para monitorar a circulação dos vírus no Estado.
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“O Lacen vem se estruturando de maneira considerável e importante para não apenas confirmar. A gente faz o teste de confirmação e, a seguir, de maneira organizada, a gente seleciona uma parte dessas amostras positivas para verificar qual írus está circulando entre nós, o sequenciamento genético”
Disseminação
Ainda não é possível saber se a variante Ômicron é a responsável pelo rápido aumento das infecções, pois não há dados concretos. Mas, informações do NICD mostraram que a nova variante está presente em 74% das amostras de genomas sequenciados em novembro. Até o final de outubro, a variante Delta era a dominante em todas as províncias sul-africanas.
Durante a disseminação da Delta, a África do Sul chegou a ter um pico de mais de 26 mil casos diários em julho. O temor dos cientistas é de que a Ômicron provoque uma nova onda recorde, já que os dados de internação também dão sinais de aumento nos últimos dias.
Autoridades da Província de Gauteng disseram que estão se preparando para o pior. “Não estamos entrando em pânico, mas estamos profundamente preocupados”, afirmou o governador de Gauteng, David Makhura.
*Com informações do Estadão