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quinta-feira, 25 abril, 2024

Quem pedala é mais feliz

Um estudo feito pela Universidade Alemã do Desporto disse uma pedalada de apenas 10 minutos já proporciona melhoria articular

Alguns historiadores consideram a bicicleta uma invenção do brilhante Leonardo da Vinci, isso lá pelos idos do século XV. Mas ela não chegou a ser executada/implementada pelo gênio da humanidade. A versão mais antiga da qual se tem registro está no museu de Madri, na Espanha, tinha o nome de “cavalinho de pau” e surgiu na belíssima França em 1818, ou seja, há 300 anos. Ao longo desses três séculos, a “magrela”, como carinhosamente é chamada nos dias atuais, passou por diversas transformações e melhorias das mais variadas formas.

Porém, tem algo que a bike continua a proporcionar aos adeptos, seja para transporte, seja para lazer, seja para competição: o bem-estar. Além de ser muito relaxante e de ajudar a queimar bastante calorias, pedalar fortalece o corpo e a alma, segundo constatou um estudo feito pela Universidade Alemã do Desporto. Os praticantes, é inegável, visitam cada vez menos os consultórios médicos para tratamentos corretivos de saúde. E para quem está disposto a se exercitar sobre duas rodas com mais intensidade, uma dica importante é se submeter antes a exames básicos.

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Uma pedalada de apenas 10 minutos já proporciona melhoria articular. Elevando esse tempo para cerca de 20 minutos, é possível alcançar benefícios para o sistema imunitário. Agora, se for possível pedalar por pelo menos 30 minutos, observam-se ganhos em termos cardiovasculares.

Quem pedala é mais feliz
Sandro Oliveira, é presidente da Federação Espírito-Santense de Ciclismo

Pode acreditar que, alcançando os 30 minutos, você será capaz de passar para a próxima etapa. Quando atingir os 40 minutos, obterá um aumento da capacidade respiratória. Com 50 minutos de prática, terá aceleração do metabolismo. E, ao chegar aos 60 minutos, passará a ver uma melhoria no controle de peso. Claro que é preciso ter em mente que os avanços dos resultados, e principalmente do aumento de tempo de pedal, virão de forma paulatina, e não repentinamente.

Quem anda de bicicleta regularmente é mais resistente a patologias de foro emocional, como as depressões. Trata-se de um dos melhores “remédios” para esse estado emocional, independentemente do tempo que se pedala.

Aos que pretendem iniciar a pedalar, o ideal é começar com pequenas distâncias por perto de casa mesmo, como ir à padaria, ao supermercado, e até aproveitar os momentos de lazer nas ciclofaixas existentes. Com o passar o tempo, prolongam-se as distâncias e consequentemente os quilômetros rodados na “magrela”.

Sabemos bem que nossas cidades ainda estão longe de oferecer uma boa infraestrutura mínima ou uma educação no trânsito eficiente, mas isso não deve ser um fator para nos desestimular, muito pelo contrário, tem de ser um elemento motivador para que possamos cobrar das administrações públicas e das pessoas uma condição urbana melhor para desfrutar de uma maior qualidade de vida.

Sandro Oliveira, é presidente da Federação Espírito-Santense de Ciclismo

A matéria acima é uma republicação da Revista Samp nº 39. Fatos, comentários e opiniões contidos no texto se referem à época em que a matéria foi escrita.

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