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sábado, 20 abril, 2024

Produtor de Domingos Martins vai processar o primeiro azeite capixaba

O momento, considerado histórico por especialistas, visa consolidar a produção de azeita extravirgem de baixa acidez 

Um produtor de Domingos Martins vai produzir azeite pela primeira vez no Espírito Santo. A colheita comercial inédita da azeitona foi realizada em Santa Teresa, nos dias 03 e 04 de março, e foi enviada para processamento e transformação da fruta neste líquido importante para a culinária no Estado, sendo essencial para elaboração da torta capixaba, prato tradicional na Semana Santa.

As azeitonas foram colhidas em nove propriedades e foram transportados para a propriedade rural de Paulo Sardemberg, no distrito de Aracê, onde serão processados e envasados. O objetivo é produzir azeite extravirgem de baixa acidez, para expressão da qualidade superior do produto.

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O Espírito Santo tem, aproximadamente, 300 hectares de área plantada de azeitona envolvendo cerca de 150 produtores. A abrangência está em 17 municípios dos 23 da região serrana do Estado vocacionados para o desenvolvimento da atividade.

Projeto de Olivicultura 

O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) deu início ao Projeto de Olivicultura no Espírito Santo em 2012, com a implantação de uma Unidade de Observação em Caldeirão, Santa Teresa.

Em 2015, o plantio de oliveiras foi difundido para outras localidades e hoje abrange 17 municípios capixabas. As azeitonas capixabas, no entanto, já haviam sido transformadas em azeite, mas em terras mineiras, no ano de 2018.

Momento Histórico

Produtor de Domingos Martins vai processar o primeiro azeite capixaba
O plantio de oliveiras hoje abrange 17 municípios capixabas. Foto: Divulgação/Incaper

Para o extensionista e coordenador do escritório local do Incaper de Santa Teresa, Carlos Alberto Sangali de Mattos, a colheita comercial marca um momento histórico e fomenta o desenvolvimento da atividade na região serrana. O projeto de Olivicultura é coordenado por Sangali, com auxílio da extensionista Ranusa Coffler.

“A olivicultura e a produção de azeite, coexistindo harmonicamente com outras atividades, potencializa o desenvolvimento do agroturismo no município. A nossa expectativa é o desenvolvimento exponencial da atividade, buscando atender à demanda interna, reduzindo a evasão de divisas, ampliando a geração de mais oportunidades de trabalho e aumentando a rentabilidade, melhorando assim a qualidade de vida das pessoas envolvidas no negócio”, destacou Sangali.

A atividade de cultivo das oliveiras e a recente conquista do processamento para produção de azeite é resultado de um esforço conjugado entre a Associação dos Olivicultores do Estado do Espírito Santo (Olives), o Incaper e a Prefeitura de Santa Teresa.

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