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sábado, 27 abril, 2024

Procuradoria da Câmara vai analisar pedido de cassação de Vinicius Simões

Pedido será analisado pela Procuradoria antes de seguir para a Corregedoria

Por Redação

A Procuradoria da Câmara de Vitória começa a análise do pedido de cassação do mandato do vereador Vinicius Simões (Cidadania). O prosseguimento da solicitação se dá após a leitura do relatório na última segunda (24) e das falas do corregedor-geral Leonardo Monjardim (Patriotas) na sessão desta terça-feira (25).

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O pedido de cassação do mandato de Simões é visto como uma disputa entre blocos políticos. Opositor à gestão do atual prefeito, Lorenzo Pazolini (Republicanos), o pedido de cassação do mandato do vereador é articulado pela base aliada do Executivo municipal. Simões apresentou questão de ordem que foi encaminhada à Procuradoria da Câmara, para manifestação antes da análise na Corregedoria.

A situação ganhou ares mais extremos pela primeira vez no último dia 12, durante a prestação de contas do gestor municipal à Câmara de Vitória. Na ocasião, Pazolini indicou o pedido de cassação de Simões e insistiu sobre o acolhimento da solicitação a Leandro Piquet (Republicanos), presidente do Legislativo da capital, e a Monjardim.

A manobra é vista como tentativa de Executivo de reduzir o número de vereadores da oposição no Legislativo. Atualmente, se declaram contrários a Pazolini os vereadores André Moreira (Psol) e Karla Coser (PT), além de Simões.

O processo será analisado, em primeiro momento, pela Procuradoria da Casa. Caso chegue à Corregedoria-Geral, o pedido passará a ser analisado por quatro vereadores (Simões, que compõe o quadro, não poderá participar). A questão seria encabeçada por Luiz Manuel (Republicanos), da mesma legenda de Pazolini, e por Karla Coser e André Moreira, considerados aliados de Simões.

A denúncia de Pazolini contra Simões é referente a um caso de 2020. O vereador sustenta a afirmação de que o processo não pertence à esfera criminal.

“Paguei a indenização. É um processo cível, não é criminal. Já se encerrou”, apontou Vinícius. Ainda na sessão desta terça-feira, o vereador apontou irregularidades do corregedor, por tratar o assunto de “forma apressada”.

“Venho fazer um alerta aos colegas vereadores e à imprensa sobre a Corregedoria desta casa. O que está acontecendo é que o corregedor não está respeitando o artigo 18 do regimento interno”, disse Simões e lembrou: “Art. 18 – Os membros da Corregedoria deverão observar o sigilo, a discrição e o comedimento indispensáveis ao exercício de suas funções, sob pena de destituição do cargo e aplicação das sanções previstas neste Código”.

Monjardim afirmou que o processo seguirá o rito normal, citando os recentes casos de cassação de mandatos, como o dos vereadores Armandinho Fontoura (Podemos) e Chico Hosken.

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