Sergio Majeski sobre gestão Pazolini: “Esperava mais”

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Pré-candidato em Vitória pelo PDT, ex-deputado estadual Sérgio Majeski falou sobre eleições de 2022, chegada ao PDT e criticou atual gestão da capital - Foto: Willian Girelli/ES Brasil

Pré-candidato à Prefeitura de Vitória pelo PDT, ex-deputado estadual Sérgio Majeski falou sobre eleições de 2022, chegada ao PDT e criticou atual gestão da capital

Por Redação

Nesta semana, o quadro “ES Brasil Entrevista” teve como convidado especial o ex-deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de Vitória Sérgio Majeski (PDT). Durante a entrevista conduzida pelo jornalista Robson Maia, o professor com mais de 30 anos de experiência na vida pública abriu o jogo sobre as pretensões políticas para a sequência.

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O pré-candidato explicou sobre os movimentos políticos mais recentes. Em primeiro momento, Majeski falou sobre a derrota no último pleito eleitoral, em 2022, quando disputou uma vaga na Câmara Federal. Mesmo com uma votação expressiva, de 40.124 votos, o ex-deputado estadual não se elegeu para uma vaga em Brasília.

Segundo Majeski, um dos fatores que podem ter pesado para a derrota no processo eleitoral foi justamente a polarização política entre esquerda e direita observada em todo país.

“Na eleição de 2022 não se imaginava que a polarização fosse se tornar tão forte nas eleições proporcionais. Já se sabia que para a eleição do Executivo isso ocorreria, mas não se imaginava uma polarização tão forte chegando às eleições para o Legislativo. Mas ocorreram outras questões. Acho que nós erramos um pouco também na forma da campanha e também no cálculo do consciente eleitoral, o que acabou não acontecendo”, destacou Majeski.

O pré-candidato comentou também sobre a recente filiação ao PDT para a disputa do Executivo da capital.

“Lá em 2022 eu já tinha começado uma conversa com o PDT, quando eu estava de saída do PSB, por uma questão ainda de 2020, quando eu deveria ter sido candidato naquela ocasião, mas por armações do próprio partido não fui. Naquela ocasião eu já tinha recebido uma proposta do PDT e disseram: “você vem pro PDT e, independente de resultado de eleição, você vem pra ser o nosso candidato a prefeito de Vitória. Acabei não indo, mas nós retomamos essas conversas no ano passado. Optei pelo PDT porque me garantiu a candidatura para prefeito da capital”, afirmou Majeski.

Sergio Majeski sobre gestão Pazolini: “Esperava mais”
Majeski será candidato na capital pelo PDT- Foto por Willian Girelli/ES Brasil

Majeski ainda reforçou o sonho de comandar o Executivo da capital. Em diversas entrevistas ao longo da carreira política, o pré-candidato apontava o sonho de ser prefeito do município de Vitória.

“Eu fui professor da rede estadual e da rede estadual e, obviamente, trabalhei uma grande parte da minha vida profissional em Vitória. A maior parte das escolas eram na periferia. Então desde cedo conheci a realidade dessa parcela de Vitória que está alijada de um progresso real, de desenvolvimento, de infraestrutura. Vejo em Vitória potencialidades incríveis pela localização geográfica da cidade, pelo nível que a cidade já possui na cultura. Acredito que a gente possa ter um olhar diferenciado para essa parcela da cidade. Tem bairros que trabalhei que não mudaram praticamente nada em relação a quando trabalhei, sem nenhum tipo de política pública”, frisou o pdtista.

Apesar de adotar um tom moderado nas críticas ao atual prefeito, Lorenzo Pazolini (Republicanos), Majeski afirmou que “esperava mais” da gestão que comanda a capital desde 2020. O pré-candidato do PDT afirmou que não viu mudanças significativas e desenvolvimentistas no município ao longo dos últimos anos.

“Eu esperava mais, na verdade. Porque eu conheço o atual prefeito de longa data, foi meu aluno, inclusive. Nós sempre estamos esperando o novo na política. Assim, a gente escuta o tempo sobre renovação, mudança. Então muitas vezes se acha que um jovem político, jovem em idade, vai inovar, vai trazer um respiro. E não é o que se observa. É praticamente uma continuidade daquilo que sempre foi feito. (…) Uma crítica ferrenha que eu tenho a essa administração e que também tenho às administrações anteriores é o abandono do centro da cidade e das regiões periféricas”, apontou Majeski.

Ao longo da entrevista, Majeski detalhou mais sobre o que observa como negativo na capital e sobre planos que possui em caso de vitória nas urnas no próximo pleito. O ex-deputado falou ainda sobre possíveis composições partidárias e de chapa visando a corrida eleitoral de 2024.

Confira a entrevista na íntegra em nosso canal.