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sábado, 27 abril, 2024

Premiê do Japão instrui governo a avaliar novas usinas nucleares

A maioria das usinas do Japão foi desligada após o acidente de Fukushima. Agora, o governo anunciou planos para reiniciar até nove reatores

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, afirmou nesta quarta-feira (24) que instruiu seu governo a considerar o desenvolvimento de reatores nucleares menores e mais seguros. O passo sinaliza uma renovada ênfase em energia nuclear, anos após muitas das usinas do tipo no país terem sido fechadas.

Kishida fez o comentário durante uma conferência sobre “transformação verde” para impulsionar os esforços em reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. O Japão se comprometeu a alcançar a neutralidade nas emissões de carbono até 2050.

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O sentimento contrário à energia nuclear e preocupações com a segurança em relação a ela aumentaram fortemente no Japão após o desastre na usina nuclear de Fukushima, em 2011. Mas o governo tem pressionado por um retorno à energia nuclear, em meio a temores de falta de energia, após a invasão da Rússia na Ucrânia e em um quadro global de pressão para se reduzir emissões.

O governo, contudo, antes insistia que não avaliava construir novas usinas ou substituir reatores mais velhos. A declaração de Kishida nesta quarta-feira representa, portanto, uma importante mudança nessa posição. A maioria das usinas nucleares do Japão foi desligada após o acidente de Fukushima. Agora, o governo já anunciou planos para reiniciar até nove reatores até o inverno local, a fim de lidar com a pressão sobre o setor de energia. O governo planeja religar sete outros reatores até o próximo verão local e também estender a vida operacional de reatores mais antigos.

Com informações de Agência Estado/Associated Press.

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