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sexta-feira, 26 abril, 2024

Plano de Continuidade de Negócios, um investimento responsável

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Os pequenos negócios são os que mais poderão ser prejudicados. É necessária gestão financeira. – Foto: Reprodução

Os empresários assumem riscos diariamente como parte das operações, desde a abertura de um novo espaço de varejo até o investimento em uma nova linha de produtos

Por André Rocha

Processo que consiste na identificação dos fatores prejudiciais internos e externos de uma empresa, a Análise de Risco é também uma importante ferramenta para a avaliação de um negócio.

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Os empresários assumem riscos diariamente como parte das operações, desde a abertura de um novo espaço de varejo até o investimento em uma nova linha de produtos. Às vezes, esses riscos compensam, enquanto outras vezes causam perdas ou passivos que podem inviabilizar a continuidade da operação.

Existem, ainda, riscos mais amplos que também devem ser considerados, como eventos naturais extremos e pandemias, como esta de Covid-19 que estamos enfrentando.

Ao identificar esses problemas, uma empresa pode realizar uma avaliação de risco sob a ótica do Negócio e se preparar para suas consequências. O objetivo da análise de risco nos negócios é avaliar os resultados potenciais e, por fim, tomar decisões de negócios mais inteligentes.

O Plano de Continuidade de Negócios (PCN) busca sintetizar essa avaliação e apresentar ações para prevenir e responder aos riscos identificados.

Elaborar um PCN traz uma série de benefícios: evita decisões excessivamente arriscadas, que podem prejudicar resultados financeiros; identifica etapas necessárias para proteger a empresa de danos externos; reúne informações importantes para negociar financiamento; cria planos de ação para responder rapidamente a situações adversas; reduz o tempo de recuperação após um evento adverso, entre outros.

Existem riscos internos e externos a serem considerados no Plano. Os internos ocorrem como parte das operações do seu negócio, enquanto os externos envolvem eventos externos à empresa.

Geralmente, os riscos internos são mais fáceis de mitigar. Isso inclui fatores como marketing, força de trabalho ou riscos operacionais. Já os externos podem estar fora do controle direto da sua empresa.

Para elaborar um Plano de Continuidade de Negócios, é preciso seguir algumas etapas. A primeira delas é identificar os perigos prováveis, pensando em quais situações representariam a maior ameaça para suas finanças.

A etapa seguinte é avaliar os ativos que estariam em maior risco com os perigos que foram identificados. Em seguida, avaliar e documentar os riscos, pois nenhuma análise de risco de negócios está completa sem a qualificação/quantificação dos riscos identificados.
É importante também definir as categorias dos riscos em um documento, desenvolvendo um processo interno para atribuir um peso a cada tipo de risco.

Vale lembrar que o PCN requer um processo contínuo de avaliação de riscos. Investir nesse Plano é um importante passo para promover um planejamento seguro a curto, médio e longo prazos.

André Rocha é engenheiro ambiental e especialista em Gestão de Riscos

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