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sábado, 27 abril, 2024

Pessoas com deficiências superam desafios no dia a dia

O preconceito e a falta de acessibilidade são alguns dos desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência

Por redação 

Um dia você acorda e descobre que vai ter um bebê. A partir dai, você começa a sonhar com o rostinho, com o jeitinho, quais serão as primeiras palavras e imagina o que ele vai querer ser quando crescer, quais serão os objetivos, entre outras coisas.

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Quando o bebê nasce, você descobre que ele terá alguma deficiência. E agora? O que fazer? Muitos pais não sabem como lidar quando descobrem que o filho não terá o corpo ou desenvolvimento intelectual perfeitos.

De acordo com dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em julho de 2023, o Brasil tem mais em 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária. 

Para debater e refletir, junto à sociedade, sobre o direito de igualdade para que a inclusão aconteça e combater o preconceito e a discriminação foi criado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.

Inclusão

Muitas vezes, as pessoas com deficiência sentem muita dificuldade em se sentir incluídas na sociedade. Mas não é o caso do Eduardo, 9 anos, que tem Síndrome de Down. Segundo a corretora de imóveis Camila Rosa, 41, o filho é bem quisto pelos colegas. Entretanto, ela aponta que uma das maiores dificuldades encontradas é nas escolas, que, na maioria das vezes, não estão preparadas para receber os alunos especiais.

Pessoas com deficiências superam desafios no dia a dia
A corretora de imóveis Camila Rosa, 41 anos, disse que o filho Eduardo, 9, é muito amado na escola que frequenta. – Foto: Renato Cabrini 

“A educação no Brasil não é das melhores, nós sabemos, então imagine colocar uma criança com deficiência dentro de uma classe com outras 30? É complicado para a escola e para nós, mães, pois queremos que nossos filhos evoluam. Por um período paguei uma pessoa para acompanhá-lo durante as aulas, mas, atualmente, ele frequenta uma escola em que houve uma adaptação muito boa, pois a parte da inclusão foi muito bem feita e nós, a família, também fomos muito bem recebidos”, disse Camila.

Ela destacou que houve uma parceria entre a escola e a família para que a adaptação do filho fosse efetiva. “A escola sempre me deu abertura, e sempre tivemos uma troca, para que ajudássemos aos professores a entender o que Dudu queria dizer, por exemplo, pois as crianças com Down processam as informações de forma diferente. Ainda assim, quando estão em período de férias ele fica inquieto querendo retornar”, finalizou a corretora.

A matéria acima é uma republicação de edições anteriores de ES Brasil. Fatos, comentários e opiniões contidos no texto se referem à época em que a matéria foi escrita.

 

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