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segunda-feira, 6 maio, 2024

Pacientes hemofílicos poderão ter carteira de identificação no ES

Proposta em tramitação na Ales determina a criação de carteira para alertar sobre condição do paciente

Por Robson Maia

Um Projeto de Lei em tramitação na Assembleia Legislativa (Ales) quer criar no Espírito Santo uma carteira de identificação para os pacientes hemofílicos, com informações detalhadas da patologia, medicações utilizadas e recomendações para o tratamento de urgência e emergência.

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A medida, de autoria do deputado Dr. Bruno Resende (União), visa garantir maior segurança e agilidade no atendimento aos pacientes. O parlamentar alega que a carteirinha serve como instrução para a equipe médica acerca da doença do indivíduo.

“O documento tornará o pronto-atendimento mais ágil e eficaz, facilitando a rotina dos servidores, pelas informações que portará”, explica o deputado.

Dr. Bruno esclarece que determinados medicamentos, comumente usados em estabelecimentos médicos, são proibidos para os hemofílicos, tais como aspirina, butazona, diclofenaco e seus derivados.

O PL estabelece que na carteira deverão constar os seguintes dados: nome completo do paciente; número do cartão do Sistema Único de Saúde (SUS); data de nascimento; tipo da hemofilia; e orientações básicas quanto aos medicamentos contraindicados, procedimentos invasivos e cirurgias.

Além disso, deverá ser destacado um alerta: “Paciente hemofílico, em caso de emergência, informar essa condição à equipe médica atendente.”

Hemofilia

Genética e ainda sem cura, a hemofilia é uma doença caracterizada pela falta de capacidade de coagular o sangue, necessária para interromper as hemorragias e sangramentos. De acordo com a Federação Mundial de Hemofilia, o Brasil registra a quarta maior população de pacientes com hemofilia do mundo, cerca de 13 mil pessoas.

No país, o tratamento das hemofilias é feito quase que exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece uma linha de cuidado e prevenção de complicações, em diversas modalidades, assim como diagnóstico correto e atendimento multidisciplinar especializado a todos os pacientes e familiares.

Em 2022, o Governo Federal investiu, aproximadamente, R$ 1,8 bilhão para aquisição de medicamentos para tratamento dessa e de outras doenças hemorrágicas hereditárias.

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