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sábado, 27 abril, 2024

 O Planejamento Sucessório como estratégia de longevidade para as empresas

Olhando para as características de cada núcleo familiar, o Planejamento da Sucessão é moldado levando em consideração as peculiaridades de cada núcleo empresarial

Por Luciana Júdice

Individual e personalizado. É assim que deve ser pensado um Planejamento Sucessório. Construído em vida, ele é uma organização para a continuidade dos patrimônios empresariais. Quando olhamos para empresas familiares, essa necessidade se torna ainda mais latente. Nesses casos em específico, se a sucessão não for bem planejada, a empresa pode não sobreviver ao seu fundador.

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Uma pesquisa desenvolvida pela PwC, a NextGen 2022, que ouviu 1.306 negócios no mundo, destacou que a preocupação de garantir a prosperidade e o patrimônio da família é maior no Brasil do que em outros países: globalmente, 47% dos sucessores se enxergam responsáveis nesse mesmo sentido. Com o cenário vivido no mundo nos últimos anos, com guerras e crises sanitárias e econômicas, ficou claro que as empresas precisam estar prontas para se adaptar rapidamente.

A realidade de incertezas mostra que devemos estar preparados para movimentos abruptos. Dessa forma, o Planejamento Sucessório é primordial para a manutenção do sucesso empresarial e confiança dos seus stakeholders.

Nesse aspecto, a dimensão demográfica da família se torna um desafio constante aos empresários, tanto perante o seu crescimento sucessivo, quanto ao de uma redução de membros da família, o que pode gerar a quebra do legado familiar.

Olhando para as características inerentes a cada núcleo familiar, o Planejamento da Sucessão é moldado para cada um, levando em consideração as experiências de vida e as peculiaridades de cada família e do núcleo empresarial.

A composição da família moderna é plural e apresenta diversos tipos de arranjos familiares. Por isso, o instrumento de planejar torna-se imprescindível e deve acompanhar as mudanças da sociedade e abarcar todos os produtos, tangíveis ou intangíveis,
em seu escopo.

Portanto, o Planejamento da Sucessão, que envolve diversas áreas, em uma atuação multidisciplinar, interligada e interdependente, deve ser encarado como um antecipador dos fatos, para que, no pós-morte, seja perpetuado e mantido o patrimônio hígido.

Luciana Júdice é Mestra em Concentração na área de Direitos Difusos e Coletivos pela PUC; Especialista em Direito Processual Civil pelo Instituto de Ensino Superior Prof. Nelson Abel de Almeida e graduada em Direito, Universidade Federal do Espírito Santo. Hoje é advogada e sócia patrimonial do escritório da Abreu Júdice Advogados.

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