Edital lançado oferece benefícios aos empreendedores, porém com requisitos específicos de comercialização
Por Kebim Tamanini
Previsto para ser inaugurado ainda neste primeiro semestre de 2024, a Prefeitura de Vitória lançou o edital para a concessão do Mercado da Capixaba, que contará com 16 lojas comerciais no piso térreo e duas lojas no mezanino. No entanto, os empreendedores interessados só poderão comercializar ou expor expressões artísticas, gastronômicas e culturais que valorizem a capital e a região, sendo vedados segmentos de outros viés.
A Prefeitura de Vitória destaca no edital que o Mercado da Capixaba tem como principal objetivo ser um equipamento público voltado para o turismo. Por isso, alguns tipos de negócios foram vedados para manter o perfil desejado, tais como a venda de eletroeletrônicos, artigos de celulares, comércio de veículos automotores, venda de móveis e utensílios para casa que não sejam artesanais, lojas de materiais de construção, venda de brinquedos industriais, lojas de informática e acessórios, serviços de telefonia e internet.
O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória (CDTIV), Marcus Gregório, revelou que será um modelo de gestão moderno, que realmente dá flexibilidade e moderniza o Centro, permitindo uma administração eficiente do espaço, e que de fato trará qualidade para o que a gestão deseja ver dentro do Mercado da Capixaba.
As empresas que assumirem a gestão do Mercado da Capixaba terão benefícios econômicos como forma de fortalecer o comércio. A administração municipal pretende conceder descontos progressivos no aluguel, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No primeiro ano de concessão, a empresa selecionada pagará 60% do valor estabelecido na licitação. No ano subsequente, esse percentual aumentará para 70%, proporcionando uma transição gradual para o pagamento integral ao longo dos anos.
Estabelecimentos gastronômicos
Sob os termos da concessão que será assumida pela empresa, destaca-se a responsabilidade de manter 50% dos estabelecimentos voltados à gastronomia abertos diariamente, com a possibilidade de alternância entre eles. Este compromisso visa não apenas fomentar a variedade de opções disponíveis, mas também assegurar um ambiente dinâmico e atrativo para os frequentadores.
Nos primeiros 90 dias após a assunção da concessão, a empresa deve garantir o funcionamento de pelo menos metade do total dos módulos comerciais presentes no mercado. Além disso, a concessionária tem a obrigação de atingir a marca de 80% de funcionamento dos módulos comerciais em até 180 dias.