Intenção dos órgãos envolvidos, caso seja viável, é realizar a conexão cicloviária entre os municípios antes de 2030
Por Kebim Tamanini
A pedido da Fecomércio-ES, o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) conduziu uma pesquisa preliminar sobre as ciclovias existentes entre a Praça do Papa (Vitória) e o Santuário de Anchieta (Anchieta). A intenção dos órgãos envolvidos é entregar a conexão cicloviária completa antes de 2030.
A ideia dessa análise está alinhada ao recente anúncio do Governo do Estado de construir um modal cicloviário que conecta a Ciclovia da Vida ao distrito de Setiba, em Guarapari.
No relatório apresentado pelo IJSN, foi destacado que a possível ciclovia terá uma extensão de pouco mais de 90 km se passar pela beira-mar. Caso seja construída pelo interior de Anchieta, o percurso reduzirá em seis quilômetros. No entanto, conforme o levantamento, será necessário construir aproximadamente 58 quilômetros desse total, sendo que já existem aproximadamente 32 km prontos.
Para o diretor-presidente do IJSN, Pablo Lira, o projeto é abrangente e, com essas informações, os municípios e o Governo do Estado podem se mobilizar para realizar essa conexão no modal cicloviário.
“Diversos fatores impulsionam essa conexão, sendo o principal a inauguração da ciclovia da vida, que possibilitou a ligação de Vitória a Vila Velha pela Terceira Ponte. Esse projeto também se alinha ao cicloativismo, reforçando a política nacional de mobilidade urbana, priorizando o transporte não motorizado e a qualidade de vida das pessoas”, comentou o diretor-presidente do IJSN.
Quanto ao interesse da Fecomércio, a Câmara de Turismo da instituição está empenhada nessa iniciativa, articulando com prefeitos e sensibilizando o setor empresarial para viabilizar essa conexão cicloviária, que poderá tornar-se a maior ciclovia de longa distância em rodovia no Espírito Santo.
O próximo passo é concluir o levantamento de forma mais detalhada, apresentando os resultados ao governo estadual, à Fecomércio e aos Executivos Municipais envolvidos.
“Acredita-se que até o primeiro semestre de 2024, esse estudo será concluído e apresentado. É importante destacar que, durante a assinatura do protocolo de intenções, as prefeituras já demonstraram interesse e comprometimento com a iniciativa”, ressalta Lira.
