Com menos compartilhamentos, a mídia social tem sido eficaz para trabalhar a imagem dos candidatos
O Instagram tem sido a aposta dos candidatos às eleições 2018. De acordo com a Agência Brasil, em vez de entregar santinhos e fixar cartazes, os candidatos apostam em seguidores, likes e compartilhamentos.
O coordenador do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Fábio Malini, disse que a mídia social é mais segura e confiável.
“Existe uma curva de crescimento dessa ferramenta. É um veículo não contaminado por links, portanto muito difícil de colar notícia falsa. É claro que essa característica não exime o Instagram de conteúdos falsos ou distorcidos”, contou Malini.
O coordenador informou que nessa mídia predominam as informações originais, enquanto o Facebook e o WhatsApp são especializados em compartilhamentos. “Isso bem trabalhado politicamente faz com que o candidato tenha uma outra perspectiva de mostrar muito mais relações afetivas positivas”, destacou.
Impulsionamento
Durante as campanhas eleitorais, as mídias sociais permitirão que os candidatos impulsionem suas propagandas nas timelines, ou seja, pagar para que elas sejam veículadas legalmente.
A compra de anúncios em plataformas como o Facebook, Instagram, YouTube e o Twitter foi autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dá aos candidatos a chance de alcançar um número muito maior de usuários do que aqueles que já acompanham suas páginas e veem seus posts.
Desta forma, a partir do dia 16 de agosto várias postagens com a palavra ‘patrocinado’ aparecerão nas timelines dos eleitores.
*Com informações da Agência Brasil