A chikungunya pode provocar febre, fadiga e dores nas articulações e, além disso, causar sequelas como dor crônica e lesões no sistema nervoso
Por Wesley Ribeiro
Até maio de 2022, o Espírito Santo já registrou 1.486 casos de chikungunya. Os dados foram divulgados pela secretaria de Estado de Saúde (Sesa) na última sexta-feira, 20 de maio, e podem ser conferidos nos boletins epidemiológicos divulgados semanalmente pela equipe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental do órgão.
A chikungunya é transmitida pelo Aedes aegypti, assim como a dengue e a zika. Ela pode provocar febre, fadiga e dores nas articulações e, além disso, causar sequelas como dor crônica e lesões no sistema nervoso.
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Segundo a médica infectologista e referência técnica dos arbovírus, Theresa Cristina Cardoso Silva, é importante ressaltar que apesar de as crianças menores de dois anos e idosos terem sintomas mais intensos do vírus da chikungunya, este pode afetar qualquer indivíduo.
“O controle da proliferação do mosquito transmissor da chikungunya e das outras arboviroses, deve ser feito para evitar outras sequelas da doença que são capazes de durar por mais de um ano ou aquelas permanentes como paralisias no andar, que acarretam dificuldades nas atividades cotidianas. Os cuidados com o mosquito não devem parar, mesmo com a queda de temperatura e as chuvas”, informou.
Em relação à dengue e à zika, até a semana anterior à publicação desta matéria, foram registrados 7.538 e 374 casos, respectivamente. Em casos de suspeita de uma das doenças é fundamental procurar uma Unidade Básica de Saúde.
Abaixo, é possível conferir em detalhes os boletins publicados pela Sesa.
Veja aqui o 19º boletim da dengue.
Veja aqui o 19º boletim de zika.
Veja aqui o 19º boletim chikungunya.
Com informações da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa).