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domingo, 28 abril, 2024

Desenvolvimento de líderes: o que efetivamente aprimorar?

Desenvolvimento de uma boa  liderança é um caminho constante, contínuo, às vezes um caminhar mais rápido e focado, às vezes mais devagar e degustativo

Por Fabíola Costa

Em grande velocidade tem sido solicitado das lideranças o desenvolvimento de habilidades que apoiem seus times, tragam resultados para os negócios e obtenha sucesso profissional.

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Por vezes pode parecer assustador a quantidade de habilidades e competências trazidas como necessárias pelo mercado. E como o desenvolvimento é um processo, é preciso acalmar a mente, cuidar do emocional e organizar a agenda, para começar essa jornada.

Acredito que é importante, antes de mergulhar em um enorme mar de questões para se trabalhar, é preciso refletir sobre: quais são as minhas potencialidades para as entregas que preciso fazer? O que a empresa efetivamente espera de mim e por quê? O que preciso desenvolver e por onde escolho começar?

De alguma forma, seja com essas ou outras perguntas, o líder precisa fazer um check do que realmente vai trazer resultados para sua carreira, seu time e para a organização que atua. Essas 03 instâncias caminham juntas, e o líder responde a elas.

É preciso um olhar maduro, curioso e organizado para entender e ir ao encontro efetivo do processo de desenvolvimento.

Olhar para o simples também é uma boa sugestão! Para além de toda a inovação e novas skills que são demandadas, o tripé da liderança pode ser a base para alavancar todas as demais habilidades: Comunicação, Relacionamento, Mediação de Conflitos e transversal a essas, o Autoconhecimento.

A comunicação é a primeira habilidade que terá como consequência a forma que nos relacionamos e gerimos conflitos. Com uma comunicação assertiva e positiva, você constrói relacionamentos sustentáveis e poderá gerir os mais diversos conflitos que surgem na organização, de uma forma assertiva e equilibrada.

Dentro desse tripé encontramos objetividade, cordialidade, diálogo, escuta ativa, empatia, inteligência emocional, colaboração, confiança, influência, produtividade, criatividade, dentre outras características que apoiam o líder no feedback, na devolutiva de Avaliação de Desempenho, nos ritos de gestão, no processo seletivo, nas planilhas de indicadores e metas, nos métodos ágeis e tantos outros.

O autoconhecimento é onde tudo se inicia! A autoliderança é uma condução de si; e para conduzir-se é necessário conhecer-se. A partir do entendimento do que queremos e do que somos capazes, conseguimos evoluir.

O desenvolvimento é um caminho constante, contínuo, às vezes um caminhar mais rápido e focado; às vezes mais devagar e degustativo. Se assim for concebido, pelos líderes e organizações, não será necessária  toda a afobação que por vezes vemos hoje para algo que deve ser tão espontâneo, genuíno e prazeroso, que é aprender!

Em meio a toda dinâmica de correria que somos colocados e nos colocamos talvez o mais importante seja (re) aprender, (re) aprimorar, e claro: (re) inventar!

Fabíola Costa é vice-presidente da ABRH-ES e facilitadora de Conhecimento e Desenvolvimento de Pessoas

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