Bolsonaro foi acusado de atitude discriminatória contra índios, quilombolas, homossexuais, entre outros
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, é acusado de promover manifestações discriminatórias contra quilombolas, índios, refugiados, mulheres e lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs).
Por conta disso, a primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, nesta terça-feira (11), o julgamento da denúncia de racismo feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao deputado.
Bolsonaro foi denunciado graças a uma infeliz declaração dada durante uma visita a um quilombo. Na ocasião, ele avaliou que “o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador eles servem mais”.
Denúncia
A denúncia foi protocolada em 13 de abril em decorrência de uma palestra proferida pelo candidato, no ano passado, no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro. Dando prosseguimento ao processo, o julgamento foi iniciado em 28 de agosto, quando foi interrompido por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.
O placar ficou em 2 a 2. Os ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber afirmaram que Bolsonaro deveria responder por um crime de discriminação. Já os ministros Marco Aurélio Mello, e o ministro Luiz Fux consideraram a fala do candidato apenas como liberdade de expressão.
Essa será a terceira denúncia feita contra Jair Bolsonaro. Ele já responde a outras duas ações penais, nas quais é acusado de injúria e de incitação ao estupro, devido a declarações feitas em relação à deputada Maria do Rosário (PT-RS).
*Com informações da Agência Brasil
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