Com a decisão do CNJ, o Tribunal de Justiça do Espírito Santo terá que fazer a unificação de forma gradual em um prazo de até três anos
Por Josué de Oliveira
Depois de uma longa espera, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu manter a integração de 27 comarcas no Espírito Santo. A medica causou polêmica e gerou desconforto entre a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).
A decisão foi aprovada por unanimidade. A unificação das comarcas deverá ser feita de forma gradual em um prazo de até três anos e a digitalização do acervo destas unidades deverão ser prioridades.
Nas discussões, os Conselheiros reafirmaram a autonomia administrativa do Tribunal para sua organização bem como destacaram a necessidade de prestação de serviços de qualidade aos jurisdicionados.
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Segundo o TJES, a integração de comarcas permite uma melhor distribuição da força de trabalho e um aproveitamento mais eficiente dos recursos públicos.
A economia financeira gerada e a redistribuição de magistrados e servidores que poderá ser realizada com as integrações, permitirão o avanço ainda mais célere das modernizações tecnológicas sem necessidade de utilização de espaços físicos cada dia mais ociosos.