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sexta-feira, 3 maio, 2024

Ales mantém veto a transferência de armas

Veto acontece após acordo com o Executivo para elaboração de proposta semelhante, porém com aval da Procuradoria estadual

Por Redação

Os deputados decidiram em sessão realizada na última segunda-feira (5), na Assembleia Legislativa (Ales), pela manutenção do veto total ao Projeto de Lei (PL) que prevê a possibilidade dos órgãos de segurança pública do Estado transferirem a seus integrantes as armas de fogo de porte pessoal por eles utilizadas quando em serviço ativo, após suas aposentadorias. A medida foi proposta pelo deputado Danilo Bahiense (PL).

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Após o presidente da Comissão de Justiça, deputado Mazinho dos Anjos (PSDB), relatar pela manutenção do veto, os parlamentares decidiram por 24 votos a 4, acompanhar a decisão do relator da matéria.

Deputados da base governista afirmaram que foi construído um consenso com o proponente da matéria, onde o governo se compromete a encaminhar à Casa uma matéria semelhante, já que no entendimento da Procuradoria do Estado, o projeto apresenta vícios de iniciativa.

O presidente da Ales, deputado Marcelo Santos (Podemos) endossou o acordo feito com o Executivo e afirmou que conversou com o governador Renato Casagrande sobre a relevância da proposta.

“A origem tem que ser do Executivo. Reconhecendo a importância da matéria do Delegado Danilo Bahiense, o governo vai avaliar a edição de um decreto ou o encaminhamento de uma matéria para a Casa”, afirmou Santos.

O autor da matéria confirmou a construção do acordo com o governo e solicitou aos demais parlamentares que mantivessem o veto. Bahiense revelou que conversou com o governador e disse acreditar na manutenção de um acordo feito com o secretário-chefe da Casa Civil, Davi Diniz, com o presidente do Legislativo e com demais deputados da base aliada.

“Conversamos com o governador e com o secretário chefe da Casa Civil e o que nós dissemos naquele momento é que pra mim como deputado não importa se o projeto é meu ou deixa de ser meu. O que importa é que ele venha favorecer os nossos servidores da área de segurança pública(…) Então eu solicito aos nossos pares que mantenham o veto do governo do Estado, porque eu acredito que no prazo de uma semana a dez dias, nós iremos resolver a situação em definitivo”, explicou Bahiense.

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