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sexta-feira, 3 maio, 2024

Projeto prevê 27 milhões de toneladas por ano em portos do ES

O objetivo é a ampliar o cultivo de grãos em Minas Gerais e, em dois anos, escoar o excedente para portos do ES

Por Amanda Amaral

A movimentação de grãos no Estado pode aumentar por meio da agroinovação. Um projeto prevê ampliar a área cultivada no noroeste de Minas Gerais utilizando novas tecnologias e gerando um execedente a ser escoado em portos do Espírito Santo. Iniciamente, são previstas seis a sete toneladas por ano, mas o volume de carga pode chegar a 27 milhões de toneladas por ano.

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O projeto está em fase de testes. A expectativa é de que em dois anos, as cargas comecem a ser transportadas para o Estado. Estão previstas melhorias na malha ferroviária, segundo Fábio Marchiori, CEO interino da VLI e diretor Financeiro, de Supply Chain e de Serviços da companhia.

“Isso está sendo feito em conjunto com a Embrapa. Já investimentos em torno de R$ 10 milhões para o desenvolvimento de toda essa tecnologia. O projeto ainda está na fase de testes, mas temos expectativa de que, em muito breve, no máximo uns dois anos, a gente já comece a trazer carga para cá. No começo, estamos falando de seis a sete toneleadas por ano, mas podendo chegar a 27 milhões de toneladas de grãos por ano. Dependendo da viabilização desse volume, vai demandar novos investimentos em ferrovias”, explicou.

Embrapa Cerrado 

O objetivo é ampliar o potencial cultivável em Minas Gerais. “O projeto está na fase de pesquisa e desenvolvimento. É um projeto de fomento a produção agrícola no noroeste de Minas Gerais, onde existe uma área muito grande, na qual a gente acredita que mais ou menos 7 milhões de hectares podem ser recapacitados através de pesquisas, que envolvem tanto a melhoria do solo quando o desenvolvimento de sementes”, comentou Fábio Marchiori.

A iniciativa faz parte de um acordo de cooperação técnica e financeira entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária no Cerrado (Embrapa Cerrado) e a VLI Logística, que opera a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), cujo processo de renovação por mais 30 anos está em curso.

portos do ES
Representantes da Codesa e da VLI, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, e o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, na assinatura do memorando. Foto: Secom/Governo do Estado

Porto de Vitória

Recentemente, Fábio Marchiori esteve no Espírito Santo para a assinatura de um memorando de entendimento com a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) voltado para as obras de expansão do novo Porto de Vitória, que entre os objetivos, está o aumento do volume de cargas escoados no local. O documento assume que os estudos a serem realizados em conjunto podem resultar em investimentos em ferrovia, no porto e em terminais que atinjam até R$ 200 milhões.

A VLI movimenta cerca de 25 milhões de toneladas anuais nos portos e ferrovias do Espírito Santo, com cargas que trafegam pela Ferrovia Centro-Atlântica, em Minas Gerais, e pela Estrada de Ferro Vitória a Minas, onde a VLI opera por direito de passagem, para acesso aos portos do Espírito Santo. A operação portuária atual é concentrada nos terminais de Praia Mole, de Granéis Líquidos e de Produtos Diversos, instalados no Complexo Portuário de Tubarão.

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