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domingo, 28 abril, 2024

Vieira: resultado da votação na ONU foi “vitória diplomática”

Vetada pelos EUA, proposta de resolução sugerida pelo Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas recebeu 12 votos a favor e duas abstenções

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quarta-feira, 18, que, apesar de a proposta de resolução sugerida pelo Brasil sobre a guerra entre Israel e o Hamas ter sido rejeitada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (CSNU), foi uma “vitória diplomática” e uma “grande conquista” do País ter reunido 12 votos favoráveis ao texto.

“Foi um caso único, uma vitória diplomática, ter conseguido reunir 12 países que uniram forças com o Brasil pedindo que houvesse assistência humanitária, saída de nacionais brasileiros e de outros países. São cerca de 5 mil estrangeiros querendo sair pela saída de Rafah, esperamos que sejam liberados”, disse o ministro durante audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, presidida por Renan Calheiros (MDB-AL).

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Como mostrou mais cedo o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a proposta de resolução sugerida pelo Brasil, que está na presidência do CSNU no mês de outubro, recebeu 12 votos a favor, incluindo Brasil e China, duas abstenções, mas um voto contra, dos Estados Unidos.

São necessários ao menos nove votos, considerando o total de 15 países que formam o CSNU, para que o projeto de resolução seja aprovado. No entanto, nenhum dos cinco membros permanentes pode vetá-lo. São eles: Estados Unidos, Reino Unido, China, França e Rússia. Com o voto contrário dos EUA, a resolução proposta pela presidência brasileira foi barrada.

Questionado pelos senadores sobre a apresentação de uma outra proposta ao Conselho, o ministro esclareceu que é preciso aguardar uma nova circunstância. “Se acontecer até o final do mês de outubro, tomaremos outra vez a iniciativa e consultaremos todos para construir uma posição comum”, disse.

“Temos que esperar um pouco a evolução dos fatos e ver se há condição de acomodar, tem que ser uma proposta um pouco diferente da atual, porque se repetirmos a mesma proposta, evidentemente terá o mesmo resultado. Então, temos que ver, aproveitar um pouco a situação, ver como será evolução de cada um dos fatos”, continuou o ministro.

Vieira também reforçou que é preciso aguardar mais informações sobre a explosão registrada ontem no hospital Al-Ahli, na cidade de Gaza, que abrigava milhares de civis no fogo cruzado entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Foram registradas centenas de mortos e um número ainda desconhecido de pessoas sob os escombros. O ataque foi discutido nesta manhã pelo Conselho, mas o ministro ainda não teve acesso às resoluções da reunião. Com informações de Agência Estado

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