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sábado, 27 abril, 2024

Um ano para as eleições de 2024: o que esperar a partir de agora?

Um ano para as eleições de 2024: o que esperar a partir de agora?
Foto: Divulgação/Tribunal Superior Eleitoral

Por Darlan Campos

As eleições de 2024 acontecerão no dia 6 de outubro. O primeiro domingo do mês, como é de praxe, marca a data do primeiro turno. Já o último domingo, o segundo turno. Em 2024, milhões de brasileiros elegerão prefeitos e vereadores para os mais de 5.500 municípios do país.

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Para um cidadão comum, pode parecer que falta muito tempo. Em outra perspectiva, os candidatos que ainda não se envolveram na pré-campanha estão atrasados. Isso porque o cenário eleitoral é ultracompetitivo, onde os políticos que largam na frente têm mais chances de vencer.

Em primeiro lugar, o planejamento da campanha deve ser feito com antecedência. Entretanto, essa não é a principal demanda da pré-campanha. É neste período que os políticos devem montar o “diagnóstico” da candidatura e se preocupar com a construção de imagem.

O diagnóstico para as eleições de 2024

Rumo às eleições de 2024, o diagnóstico reúne os dados necessários para que o candidato desenvolva estratégias com vista ao seu sucesso. Essa etapa busca investigar a conjuntura política do local onde a disputa ocorrerá; os valores, problemas e desejos do eleitorado; o próprio candidato e demais elementos que tornam sua candidatura única.

Nenhuma disputa é igual a outra. É necessário ter um diagnóstico baseado na coleta, análise e avaliação de informações obtidas cientificamente sobre uma série de variáveis relevantes. Isto é, pesquisas profissionais baseiam campanhas profissionais.

A construção de imagem para as eleições de 2024

A imagem política é a percepção do público sobre o político. Ela não condiz, necessariamente, com a realidade do candidato – e esse é um desafio a ser enfrentado na pré-campanha. Mesmo nos casos em que o político promove uma imagem falsa propositalmente, essa não é uma estratégia inteligente. A imagem deve se aproximar ao máximo da essência do candidato, com seus valores e trajetória.

Se você não se envolver na construção da sua imagem, seu oponente fará isso por você. Não há vácuo no poder, nem na construção da imagem.

Passos para a construção de imagem política

Quatro etapas definem a construção de imagem: aparência, cores, comunicação e comportamento. A aparência envolve as roupas do político, o corte de cabelo e até a higiene, que podem transmitir credibilidade, empatia ou desleixo, por exemplo.

Já as cores estão ligadas à associação que os eleitores fazem ao político. Elas podem indicar uma ideologia (vermelho, petismo; ou verde e amarelo, bolsonarismo) ou provocar sentimentos específicos no público. Nesse contexto, a psicologia das cores teoriza, por exemplo, que o azul evoca tranquilidade, enquanto o roxo está associado ao poder.

Comunicação é como o político exprime suas ideias, seja verbal ou não verbal, nas redes sociais ou offline. Não basta transmitir a mensagem, é preciso certificar-se que o conteúdo vai chegar de forma limpa, coesa, entendível.

Por último, o comportamento do candidato é peça chave na construção da imagem. Como um político age com um possível eleitor dentro e fora do período eleitoral é o que definirá a credibilidade do seu comportamento.

Darlan Campos é consultor de marketing político, escritor e professor. É diretor-executivo da República Marketing Político e membro fundador do Camp (Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político).

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