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sexta-feira, 26 abril, 2024

Protesto acaba em vandalismo

Manifestantes saíram da Ufes, na noite desta sexta-feira (2) e o que era pra ser um protesto contra Temer se tornou um ato de vandalismo.

Manifestantes novamente se reuniram em Vitória para um protesto contra o governo do presidente Michel Temer, na noite desta sexta-feira (2). O grupo saiu da Universidade Federal, em Goiabeiras, e seguiu até a Assembleia Legislativa do Estado, onde houve confronto com a Polícia Militar (PM). Um ônibus foi depredado por manifestantes. 

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Segundo os organizadores havia 5 mil pessoas, mas a PM afirma que eram 600 pessoas. Ao sair da Ufes, os manifestantes interditaram totalmente a Avenida Fernando Ferrari, sentido Ponte da Passagem, às 18h25, sob a a alegação de que a quantidade de pessoas não cabia em apenas duas vias. Meia hora depois eles interditaram a Reta da Penha, soltaram um rojão quando passaram na frente da Igreja Universal, que fica na avenida, e gritaram que “o estado é laico”.

Ao chegar em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), uma parte do grupo parou e pintou a frase “Indústria do Golpe” no asfalto. Os manifestantes entraram em confronto com a PM na Assembleia Legislastiva. A cavalaria estava na entrada e algumas pessoas tentaram subir as escadas. Os estudantes jogaram pedras nos policiais, que reagiram com bombas de efeito moral e tiros de balas de borracha. Ainda na Reta da Penha, os manifestantes apedrejaram uma agência do Sicoob e depredaram diversos pontos de ônibus.  

Após o início do confronto na frente da Assembleia, os manifestantes foram se dispersando em direção à Praça dos Desejos, na Avenida Saturnino de Brito, mas não encerraram o ato. Um grupo ainda resistiu, fazendo barricadas e colocando fogo, para afastar a PM. Logo depois, se dirigiu para a Praia do Canto, no “Triângulo das Bermudas”,e  por lá, tentaram bloquear uma das principais ruas do bairro, iniciaram a montagem de barricada com lixeiras públicas e outros objetos e, com a chegada da PM, passaram a tirar pedras nos policias, que dispersaram os manifestantes com bombas de gás e balas de borracha, e foram aplaudidos por moradores e frequentadores dos bares no local.  

Protesto acaba em vandalismo

Um ônibus seletivo foi depredado por um grupo de manifestantes, por volta das 21h30. OS passageiros que estavam em viagem desceram do veículo quando avistaram manifestantes se aproximando. 

De acordo com informação da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), cinco pessoas foram presas por vandalismo e depredação, e levados para a Delegacia Regional de Vitória.. A Sesp também informou que houve diversos pontos de vandalismo, nos quais os manifestantes atearam fogo em lixeiras públicas e sacos de lixo 

Sampa – NA avenida Paulista em Protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT) tem confronto com a Polícia Miliar na avenida Paulista, em São Paulo.

Protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT) tem confronto com a Polícia Miliar na avenida Paulista, em São Paulo. E para evitar pancadarias, quatro parlamentares do PT entraram com uma representação na Procuradoria Geral da República pedindo providências para evitar confrontos durante o protesto contra o presidente Michel Temer no próximo domingo (04), na avenida Paulista. “Entramos com a representação denunciando o decreto que autoriza a utilização das Forças Armadas na segurança do revezamento da tocha paralímpica, o uso excessivo da força das polícias militares nos últimos dias e pedindo providências no sentido de evitar um grande conflito aqui em São Paulo no domingo”, afirmou o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) depois de sair de uma reunião da comissão executiva nacional do PT, na sede nacional do partido, no Centro de São Paulo.

A Secretaria de Segurança Pública negou a presença das Forças Armadas no domingo em São Paulo. Pimenta atribuiu ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a estratégia de reprimir os protestos. A manifestação de domingo deverá acontecer no período da tarde, depois da passagem da tocha paralímpica na Paulista. Também assinam a representação o senador Humberto Costa (PT-PE) e os deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT -RJ).

“Está ocorrendo uma confusão. Foi editado um decreto pelo presidente Michel Temer permitindo, em todos os locais do país, a utilização das Forças Armadas na paralimpíada. Isso não quer dizer que vai haver Forças Armadas na Avenida Paulista. A tocha olímpica percorreu o Estado de São Paulo inteiro, fizemos a escolta somente com a Polícia Militar. Não há a menor necessidade de as Forças Armadas atuarem na segurança da tocha paralímpica”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho.

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