A linha C3 marca o início de uma nova fase da francesa no Brasil. Antes dela, o único carro da empresa aqui era o SUV compacto C4 Cáctus
Por Redação [Agência Estado]
A Citroën revelou, em evento global, em São Paulo, o novo C3 Aircross. Na apresentação, que ocorreu de forma simultânea no Brasil e na Índia, a marca divulgou alguns pontos do modelo, que chega às lojas ainda neste ano. Entre os destaques, há uma versão com sete lugares. Porém, os executivos da marca dizem que o carro inédito não vai disputar compradores com o Chevrolet Spin no País, até então o único compacto com sete assentos no mercado brasileiro.
Assim, eles defendem que a novidade é um SUV e, portanto, vai brigar com Chevrolet Tracker, Renault Duster e companhia. O segundo produto do Projeto C-Cubed para o mercado brasileiro – o primeiro foi o C3, lançado em 2022 – , será produzido na fábrica do Grupo Stellantis, dono da Citroën, em Porto Real (RJ).
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O preço não foi divulgado. Porém, o time de executivos promete que este “será um modelo bastante competitivo.
A linha C3 (hatch e Aircross) é feita sobre a plataforma CMP. Porém, o novo modelo mede 4,32 metros de comprimento e, portanto, é 34 cm maior que o hatch. Conforme antecipado pelo “Jornal do Carro”, do “Estadão”, o novato tem porte similar ao de SUVs compactos nacionais.
Assim, é 3 centímetros maior que o Hyundai Creta e o Nissan Kicks, por exemplo. Além disso, tem 1,80 m de largura e 2,67 m de distância entre os eixos. Já a capacidade do porta-malas é de 489 litros, sem a terceira fila de bancos. Até o fechamento desta reportagem a Citroën não havia revelado o volume disponível com os sete bancos em uso.
A linha C3 marca o início de uma nova fase da francesa no Brasil. Antes dela, o único carro de passeio feito e vendido pela empresa aqui era o SUV compacto C4 Cáctus.
Para ampliar as vendas, a empresa aposta no novo desenho, que remete ao do hatch C3. O conjunto óptico é praticamente igual. Mas o para-choque dianteiro é maior.
As rodas têm desenho exclusivo. Há para-lamas alargados e arcos pretos nas caixas de roda. Atrás, as lanternas quadradas lembram as do hatch, mas o estilo é mais arrojado.
A cabine do C3 Aircross também compartilha vários itens com o hatch. O painel tem dois tons, há quadro de instrumentos digital de 7 polegadas e central multimídia com tela de 10″ sensível ao toque, espelhamento sem fio de smartphones e cinco portas USB.
Outros bons atributos são os controles eletrônicos de tração e estabilidade. Assim como o ar-condicionado com sistema de ventilação no teto.
A Citroën não deu detalhes sobre os motores. As apostas são no 1 6 EC5 flexível, com potência de até 120 cv e torque de 15,7 mkgf O câmbio poderá ser manual de cinco marchas ou automático de seis.
As versões mais caras devem ter o 1.0 Turbo Flex T200, que está no Fiat Pulse, por exemplo. O quatro-cilindros gera 130 cv e 20,4 mkgf. O câmbio deverá ser o automático CVT que simula sete marchas.
