A música tem uma série de áreas que podem e devem ser exploradas, gerando bons negócios sem perder a ligação com a criatividade artística
Por Manoel Goes
Comemoramos o Dia Internacional da Música, anualmente, em 1º de outubro. Esta data tem o objetivo de homenagear uma das formas de arte mais apreciadas pelas pessoas: a música. A ideia para criar o Dia Mundial da Música surgiu a partir de uma iniciativa da UNESCO, em 1975, através da International Music Council – uma organização não-governamental, fundada em 1949, e que tem o objetivo de promover a amizade e a paz entre os povos com o auxílio da música.
Os seres humanos sofrem profunda influência através da música, sendo capaz de emocionar, surpreender, alegrar, etc. Consegue despertar até os mais profundos sentimentos. A música sempre esteve presente na história da humanidade, desde as tribos mais primitivas de seres humanos, seja como uma produção de cunho cultural e religiosa ou voltada exclusivamente para o entretenimento. Trata-se de uma das mais antigas manifestações artísticas da humanidade, pois todos já nascemos com as pulsações do coração, que é considerada a primeira música que escutamos e produzimos.
Como outros setores ligados à arte, a música tem uma série de áreas que podem e devem ser exploradas, gerando bons negócios sem perder a ligação com a criatividade artística. O mercado musical é composto por vários nichos e vários tipos de consumidores, sendo assim cabe ao músico buscar esses nichos que possam contribuir para compor melhor sua renda. O músico pode buscar através de pesquisas, cursos e recursos empreender em alguma fatia do mercado, mas que principalmente faça parte de uma atividade que realmente tenha prazer em executar, podendo unir assim tanto compor, tocar, se apresentar etc., como em paralelo executar essa atividade, que pode se tornar tão apaixonante como a arte de tocar.
Buscar seus interesses, coisas que empolgam você, é um dos fatores principais para obter melhores resultados no empreendedorismo. Mesmo dentro da própria arte de compor, ou interpretar, o músico tem inúmeras possibilidades de empreender, com o mundo digital globalizado, tem todo um mercado, onde a criatividade de distribuição e visualização do seu trabalho, através de pesquisas, cursos, ideias novas, podem trazer o sucesso e a parte financeira esperados.
Estamos em nossa casa passando por um momento bem peculiar: o nosso filho Luca Goes, acabou de lançar no Spotify e YouTube o seu primeiro single de emo-Trap, “Lágrimas”, produção independente, empreendendo com o seu talento musical, após pesquisar muito na arte musical. Profissionalmente, nosso filho Luca, desempenha uma consolidada atividade totalmente distanciada da música, tratando de números e planilhas financeiras.
Mas não basta ter o talento, é necessário ter gestão, pensar, pesquisar, calcular, estudar seu público, estudar modelos de negócios, de marketing etc. Buscar sempre estar atualizado em relação ao que acontece no mundo da música, faz parte da pesquisa para melhor gerir e empreender. O músico deve ficar atento também e principalmente ao empreendedorismo digital que é um modelo de negócios focado em oferecer serviços ou produtos por meio da internet, usar a tecnologia a seu favor.
Manoel Goes é produtor cultural, escritor e diretor no IHGES