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quinta-feira, 9 maio, 2024

Dia Internacional do Idoso: confira as políticas públicas

No dia 1º de outubro é comemorado o Dia Internacional do Idoso. Você conhece os cuidados e ações socioassistenciais para a terceira idade?

Por Paula Bourguignon

A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para sensibilizar a sociedade mundial em relação ao envelhecimento, principalmente no que tange à proteção e aos cuidados.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica como idosos as pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 anos nos países em desenvolvimento.

Essa data tem como objetivo refletir e sensibilizar a sociedade sobre as melhores práticas e mudanças nas narrativas sobre a terceira idade.

Para tratar desse tema, a entrevista desta semana será com a secretária municipal de Assistência Social de Vitória, Cintya Schulz, para explicar o contexto atual do idoso em questões socioassistenciais.

Quais as políticas públicas oferecidas hoje no município para o idoso?

As políticas públicas de Assistência Social para os idosos trabalham, hoje, principalmente, com as famílias destes idosos. Oferecemos para esses idosos dois serviços: 

Primeiro o Serviço de Atendimento Domiciliar (Sead) a Idosos e Pessoas com Deficiência (PcD), que tem como objetivo primordial dar mais autonomia para este idoso. Além disso, busca resgatar vínculos familiares e comunitários que de alguma forma possam ter sido perdidos ou por esse idoso ter sofrido algum abandono, violência financeira, psicológica e física, negligência e isolamento.

Ao todo, temos 360 famílias acompanhadas. As equipes são formadas por assistentes sociais e terapeutas ocupacionais que visitam e acompanham nas residências desse idoso. Cada Centro Especializado de Referência de Assistência Social de Vitória (Creas) possui duas equipes, atuando de manhã e à tarde.

Outro serviço oferecido são os Centros de Convivência da Terceira Idade (CCTI) e os Núcleos de Integração Social para a Pessoa Idosa (Nispi), que estão localizados em Santo Antônio e São Pedro.

Com a pandemia, tem crescido muito essa rede de apoio. Nesses locais, o idoso encontra, além da sociabilidade, oficinas, atividades e roda de conversa, criando uma oportunidade de fazer novas amizades e melhorar a sua qualidade de vida.

As atividades têm como objetivo possibilitar à terceira idade momentos de convivência, valorização da autoestima, afirmação de direitos, fortalecimento de vínculos afetivos familiares e comunitários e rompimento do isolamento social.

De forma geral, as cidades estão preparadas para atender os idosos?

Infelizmente, no geral, as cidades não estão. E só paramos para pensar nisso quando se chega aos 60 anos ou mais. No Brasil e no mundo, a expectativa de vida vem aumentando. Então, devemos parar para pensar no agora, como quero envelhecer? O que quero oferecer para o “meu” idoso? Como me vejo daqui a 20 anos?

Quais as ações que vocês estão pensando para o Dia Mundial do Idoso?

Cada CCTI e cada Nispi deverão desenvolver uma ação específica com os seus idosos. Mas estamos pensando em desenvolver um bate-papo com a temática com a nutricionista sobre a alimentação saudável, com o objetivo de incentivar o consumo de menos sal, açúcar e gordura na alimentação deles. Sabemos que os hábitos que temos hoje são fundamentais para os idosos que vamos nos tornar. Queremos garantir uma melhor qualidade de vida, pensando no presente e no futuro.

Por que esta data precisa ser lembrada?

Principalmente para chamar a atenção da sociedade que temos políticas públicas para os idosos. Devemos dar voz e dar visibilidade às demandas dos nossos idosos.

O Conselho Municipal do Idoso (Comid) colabora com a formulação de políticas, programas e projetos para melhorar a qualidade de vida dos idosos. No poder público, são representantes das secretarias municipais de: Assistência Social; Educação; Saúde; Esportes e Lazer; Cultura; Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana; Habitação; Trabalho e Geração de Renda; Cidadania e Direitos Humanos e Câmara Municipal de Vitória. Já a Sociedade Civil tem representantes dos usuários de serviços e benefícios prestados à pessoa idosa; entidades e organizações não governamentais que prestam atendimento, assessoria ou atuam na defesa e garantia dos direitos da pessoa idosa no âmbito municipal e entidades de pesquisa, estudo, assessoria e formação de recursos humanos.

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