A sala arqueológica exibe cerca de 30 artefatos encontrados durante a prospecção arqueológica feita na região de Queimado

Cerca de 30 artefatos encontrados durante a prospecção arqueológica na região de Queimado, na Serra, começaram a ser exibidos nessa quarta-feira (18), em um novo espaço para preservação da história do povo.

Antes do início da restauração das ruínas, especialistas em arqueologia trabalharam na área com o objetivo de encontrar artefatos da época dos escravos, como vasos e quadros. Ao todo, o acervo obtido com a pesquisa conta com 580 peças.

Itens como louças, frascos em vidro, potes cerâmicos, entre outros, estarão disponíveis para apreciação. Além disso, na categoria de materiais construtivos, materiais como telhas e pregos, também estarão expostos. Há também uma moeda cunhada no ano de 1803.

A arqueóloga educadora Angélica Moreira, que conduziu a montagem da sala, disse que a maior parte dos materiais arqueológicos identificados pela pesquisa são, provavelmente, do período entre o final do século XVIII e o início do século XX.

“Contudo, há alguns materiais líticos que remontam ao período pré-colonial. Um exemplo disso são as estilhas de quartzo hialino, possivelmente utilizada como ‘dentes’ de um ralador de mandioca indígena”, disse a arqueóloga.

Já o secretário de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer (Setur), Alessandre Motta, afirma que criação dessa sala é um passo importante para preservar a memória do local. “Queimado conta a história dos primórdios da Serra e deve ser preservado, e a criação dessa sala também vai contribuir para isso”, completou ele.

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