22.1 C
Vitória
sábado, 27 abril, 2024

Marcos Troyjo fala sobre oportunidades para o Brasil em tempos de crise

Palestra “Policrise ou Poli-Oportunidades? Navegando na recessão da globalização” faz parte de Seminário Brasil.

Por Gustavo Costa

O mês de novembro começa com um importante debate sobre os desafios econômicos, políticos e sociais do Brasil em uma iniciativa da Columbia Islas (Institute of Latin American Studies), em Nova York, Estados Unidos. Trata-se do Seminário Brasil, um evento que fala dos principais gargalos e indica rumos para o país nos anos que estão por vir.

- Continua após a publicidade -

Entre os analistas, ativistas, líderes empresariais e figuras públicas que abordarão o papel do Brasil nesses tempos de incertezas, destaque para o professor da Columbia, Marcos Troyjo, que falará a respeito de “Policrise ou Polioportunidades? Navegando na recessão da globalização”. “Nos últimos meses viajei muito e conversei muito sobre essa mudança de ‘placas tectônicas’, que tem um elemento de ‘geoeconosegurança’; tem um elemento de recessão da globalização; e tem uma situação na qual estão jogando cartas ao redor de uma mesa e acontece um terremoto que força todos saírem para se proteger. E quando os jogadores voltam as cartas foram embaralhadas e redistribuídas. E um país como o Brasil olha a sua mão e fala ‘poxa, estou com um jogo bacana aqui’”, explicou ele.

Para Troyos, a despeito de todas as peculiaridades, crises e mudanças acontecendo no mundo, o Brasil pode se colocar em uma posição vantajosa. “Isso o que está acontecendo agora. O mundo está muito perigoso, mas está interessante para o Brasil. Ouvi algo de um grande investidor de Singapura que acho ser muito correto. Ele disse ‘Marcos, nós olhávamos para o Brasil e víamos o pais entrando no seu sétimo ano seguido de reformas estruturais. Então achávamos que ele estava em um bom caminho”. E não é que essa percepção de que essa dinâmica parou. Mas há uma dúvida. Existe na mente do investidor estrangeiro, de quem está pensando em alocar recursos, um ponto de interrogação. Não acho que o liberalismo econômico é perfeito, mas é perfeito para o Brasil”, disse.
Além de professor da Columbia University, Marcos é economista, ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, também chamado Banco dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e autor de livros sobre conjuntura internacional e desenvolvimento tecnológico.

Confira a cobertura do evento na página do ILAS.

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Matérias relacionadas

Continua após a publicidade

EDIÇÃO DIGITAL

Edição 220

RÁDIO ES BRASIL

Continua após publicidade

Vida Capixaba

- Continua após a publicidade -

Política e ECONOMIA