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quarta-feira, 15 DE janeiro DE 2025

Extremistas responderão por tentativa de depor governo legitimamente constituído

Um dos extremistas presos é suspeito de ligação com o grupo que pretendia detonar um explosivo em cidade satélite de Brasília

Os extremistas presos em Brasília neste domingo, 8, serão enviados pela Polícia Civil para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde aguardarão a audiência de custódia. O procedimento avalia formalidades do processo de prisão.

Eles serão enquadrados pelo crime previsto no artigo 359-M do Código Penal: o de tentar depor governo legitimamente constituído. A pena é de 4 a 12 anos de prisão. O artigo foi incluído na legislação penal por uma lei aprovada pelo Congresso em 2021. O então presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou trechos da proposta, mas não tocou no dispositivo que agora está sendo usado contra seus apoiadores.

O dado mais atualizado da Polícia Civil do Distrito Federal aponta 300 presos. O número não inclui os indivíduos que foram fichados pela polícia legislativa. Estes foram levados ao Complexo da Polícia Civil apenas para exame de corpo delito e também irão a presídio.

Delegados, investigadores e escrivães foram chamados ao trabalho para dar conta da burocracia das prisões, como coleta de depoimentos e exame de corpo delito. Os atos estão concentrados no Complexo da Polícia Civil, em Brasília.

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Advogados dos presos pleiteiam junto aos delegados para que os radicais que foram presos sem serem flagrados em atos de vandalismos sejam liberados.

Um dos extremistas presos é suspeito de ligação com o grupo que pretendia detonar um explosivo em subestação de energia de Taguatinga (DF), cidade satélite de Brasília. A informação é de investigadores da Polícia Civil do Distrito Federal.

Os policiais monitoravam o suspeito e trabalhavam na coleta de evidências de que ele seria escalado pelo seu grupo para cometer o atentado contra a ordem pública.

O suspeito seria ligado a George Washington de Oliveira Souza, preso em 24 de dezembro depois de colocar uma bomba próximo a um caminhão de combustíveis no entorno do Aeroporto Internacional de Brasília.

Apesar do atentado frustrado, o suspeito, segundo investigadores, permaneceu em Brasília para atos golpistas e acabou sendo preso por participação nos atos deste domingo.

Alguns extremistas presos neste domingo se sentiram mal enquanto aguardam a formalização da prisão, na delegacia localizada no Complexo da Polícia Civil, em Brasília. O atendimento médico foi acionado e duas ambulâncias do Corpo de Bombeiros chegaram ao local.

De acordo com investigadores, há extremistas idosos entre os presos em flagrante e alguns deles tiveram oscilação da pressão. A maioria foi levada à delegacia em ônibus da Polícia Militar.

Com informações de Agência Estado

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