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sexta-feira, 26 abril, 2024

Continuem falando mal do Bolsonaro!

Para o bem do Brasil, não parem de ‘meter o pau’ no Bolsonaro, gastem o restinho de dinheiro que ainda têm para procurar todas as falcatruas que ele cometeu desde que foi vereador no Rio, mas deixem o país seguir seu curso de crescimento.

Por Joe Conti

Muitos talvez não se lembrem dos tempos do Sarney presidente, quando houve aumento no consumo e tudo começou a faltar nas prateleiras. Sempre creditei a agonia daqueles dias à imprensa. Noticiar todos os dias, várias vezes ao dia, que tudo está acabando, além de produzir um efeito devastador nas pessoas – que não precisam de algo, mas correm para comprar -, é para quem vende a senha para aumentar o preço e, consequentemente, a inflação.

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Essa é outra questão, o aumento da inflação puxada pelo aumento de um determinado produto, não consigo aceitar passivamente. Ora, se o tomate sobe porque está em falta, basta não comprar o tomate. E quem mesmo assim comprar sabe que por momentos pagará mais caro, mas logo que retornar a produção, o preço voltará ao normal, mas a inflação nunca volta. Mas deixo a inflação para outro artigo.

Comentei os tempos de Sarney, pois quanto mais se falava em falta, mais faltava produto. E qual foi a consequência? Uma inflação absurda e incontrolada que levou a economia ao colapso e o país à bancarrota, necessitando de vultosos empréstimos junto aos organismos internacionais e bancos, com taxas de juros extorsivas que impediram por muitos anos o Brasil de crescer, apesar de toda nossa riqueza.

Todos sabem que uma das consequências dessa pandemia foi o represamento do consumo. Não só no Brasil, como também no nível mundial. Porém, nesse período, o governo brasileiro e as empresas despejaram no mercado só em salários e ajudas emergenciais quase R$ 1,50 trilhão. Desse total, aproximadamente R$ 900 bilhões foram gastos na “subsistência”, porém sobraram R$ 600 bilhões na conta, dos quais R$ 194 bilhões foram para a poupança, que alcançou pela primeira vez a marca de R$ 1,01 trilhão em caixa.
Um dado interessante é saber que apenas 3% dos brasileiros (pessoas físicas) aplicam na bolsa, mas são responsáveis hoje por um patrimônio superior a R$ 350 bilhões.
Mas vamos ao que interessa. Com tanto dinheiro e poucas dívidas, o brasileiro saiu às compras. Resultado: 1) começou a faltar muita coisa em nossa lista de compras; 2) os preços estão pela hora da morte.

Mas diferentemente do que aconteceu no tempo do Sarney, como o objetivo imutável da imprensa parcial é tirar o Bolsonaro, ninguém está sentindo essa falta. A GM, por exemplo, parou sua produção de veículos na fábrica em Gravataí (RS) por praticamente três meses por falta de matéria-prima.

O Brasil está importando aço da China, vigas de aço do México e vergalhão da Turquia para compensar a alta na demanda, que pode chegar a até 15% só este ano, e as siderúrgicas já estão trabalhando no limite máximo, pois não conseguem atender a demanda interna.
A produção de embalagens já está no limite da sua capacidade máxima e mesmo assim há falta (pontual) na entrega para os clientes. A demanda por cimento nunca esteve tão elevada e, consequentemente, toda a cadeia de materiais de construção. Muitas outras áreas estão enfrentando problemas de suprimento em suas cadeias, mas sabe o que me consola? É que se tem uma coisa que o mercado sempre soube bem é equilibrar essa procura com a oferta, desde que a imprensa não torne essa questão um cavalo de Tróia.
Por isso, continuem falando mal do Bolsonaro, pois enquanto enaltecem os predicados empolgantes do Renan e do Aziz, e garantem a “imparcialidade” da CPI da Covid, o mercado vai se ajustando, o Guedes vai trabalhando, o governo vai tendo superávits, as exportações aumentam o caixa e o mercado vai se tranquilizando.

Para o bem do Brasil, não parem de ‘meter o pau’ no Bolsonaro, gastem o restinho de dinheiro que ainda têm para procurar todas as falcatruas que ele cometeu desde que foi vereador no Rio, mas deixem o país seguir seu curso de crescimento. Quando acordarem, será tarde!

Joe Conti ([email protected]) é engenheiro, consultor, empresário e escritor.

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