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quarta-feira, 1 maio, 2024

O que aprendi com os grandes pensadores

A comunidade também se rege por um conjunto de normas explícitas e implícitas, que regulam a convivência de seus membros

Por Ronald Z. Carvalho

Em meados do século dezenove, quatro pensadores montaram a base de todo o pensamento sociológico contemporâneo: Schopenhauer, Marx, Max Weber e Durkheim, no que diz respeito à associação entre seres humanos. Todos desembocam no pós-modernismo de Sartre, Wigner, Saussure, Foucault e tantos outros.

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Não podemos esquecer o brasileiro Milton Santos, o grande e saudoso geógrafo da USP, outro especialista em grupos humanos geograficamente definidos como cidades e outros.

Simplificando as coisas, vamos definir o que é uma comunidade. Semanticamente comunidade vem do termo “comum”, que significa, entre outras coisas: Conjunto, universalidade, generalidade, coletividade. Num outro grupo semântico, comum significa frequência, habitualidade, costume, geografia.

Desta forma, a comunidade constrói-se a partir de algumas características: identidade comum, interesses comuns, crenças comuns, necessidades comuns, localização comum. Cuidado que esta localização geográfica hoje não é apenas física, mas virtual, ou seja, na internet, e todas suas implicações nas redes sociais.

A comunidade também se rege por um conjunto de normas explícitas e implícitas, que regulam a convivência de seus membros. Tem também sempre um projeto estratégico, definido por: objetivos, trocas, carências, afetos, missão, visão, conjunto de valores.
Valores, notem bem, não são apenas vagas crenças, mas também instrumentos para o atingimento dos seus objetivos estratégicos. Exemplo: honestidade é uma crença, mas é também um instrumento de agradar e servir o cliente externo e os membros da comunidade entre si.

Concluindo, a comunidade ou associação, caracteriza-se como uma unidade social ou uma associação de indivíduos visando a um objetivo único e compartilhado. Só assim seus membros serão felizes e a sociedade humana poderá tornar-se sustentável e autogovernável.

Ao constituir uma associação, ou comunidade, portanto, ou ao desenvolver sua gestão, devemos sempre cuidar de um conjunto de normas comuns e partilhadas, um processo de gestão competente, e um conjunto de leis, que derivem de normas e vontades comuns de seus membros.

Resumidamente três coisas são essenciais para o sucesso de uma associação ou comunidade: ética, leis e gestão.

Ronald Z. Carvalho é consultor de marketing, estratégia e desenvolvimento humano, professor convidado da Fundação Dom Cabral e palestrante.

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