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sábado, 27 abril, 2024

Colheita do café Conilon tem início no ES

A expectativa para a safra do Conilon em 2023 é de que ela também seja uma das maiores já registradas no Espírito Santo

Por Amanda Amaral 

Estimada em 11.460 milhões de sacas, a safra de Conilon deste ano no Espírito Santo está entre as maiores já aguardas pelos produtos. A abertura da colheita foi realizada nesta terça-feira (16), em Jaguaré, no Norte do Estado.

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Houve uma redução de 7,3% na comparação com a safra do ano anterior, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), isso porque, em 2022, ela foi considerada uma das maiores de todos os tempos.

Contudo, a expectativa para a safra capixaba em 2023 é de que ela também seja uma das maiores já registradas, segundo a Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), que informo que as perdas no Conilon foram mitigadas graças ao uso das boas práticas agrícolas, principalmente, pela utilização da prática de irrigação nas lavouras.

No ano passado, a área do Conilon no Espírito Santo foi de 259,174 hectares, o que rendeu uma média de 47,7 sacas por hectare. Para este ano, a previsão é de 261.921 hectares e 43,8 sacas por hectare.

“O Espírito Santo é uma referência nacional e mundial na produção de café, sendo responsável por três a cada quatro sacas de Conilon produzidas no País. Somos o único Estado do Brasil que produz, em quantidade e com qualidade, as duas espécies de café que são consumidas no mundo. E este momento de início de colheita é muito importante para o Estado, já que a cafeicultura capixaba gera cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos, e está presente em mais de 75 mil das 108 mil propriedades agrícolas do Estado”, destacou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

Abertura da colheita

O início simbólico da colheita foi realizado no sítio Soraya, na localidade de Córrego das Araras, em Jaguaré. O evento foi realizado com apoio do Governo do Estado, por meio da Seag e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

O governador em exercício e secretário de Estado do Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, participou da abertura da colheita do café e falou sobre o papel do café na economia do Estado. “O café Conilon é uma realidade, levando tecnologia, inovação e desenvolvimento para o interior do nosso Estado. Sabemos dos cuidados com a lavoura, por isso nossos profissionais do Incaper estão no dia a dia, sol a sol ao lado do produtor rural, transferindo informações e conhecimentos. Essas são ferramentas fundamentais para superação dos nossos desafios”, pontuou.

conilon
O secretário de Agricultura, Ênio Bergoli, e o secretário de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, na abertura da colheita. Foto: Divulgação/Seag

Ferraço destacou que, além do maior produtor do País, o Espírito Santo está se transformando no maior polo de processamento e industrialização do café Conilon. “Não queremos apenas ficar exportando o café verde, mas queremos também industrializá-lo para gerar maior valor agregado para o Estado. Não é sem razão que as indústrias de café estão vindo para cá em função da nossa condição logística e pela posição geográfica. Estamos atentos para que os elos da cadeia do café Conilon possam se fechar. O governador Renato Casagrande me delegou a tarefa de cuidar do desenvolvimento e não há como fazê-lo sem olhar para a agricultura, que é uma força econômica e fonte de estabilidade social”, disse.

Momento da colheita

De acordo com a Seag, a recomendação técnica para iniciar a colheita do café é quando se observa na lavoura o maior percentual de frutos maduros, objetivando obter um maior rendimento e qualidade dos grãos. Deve-se esperar que, pelo menos, 80% dos frutos estejam maduros, segundo a Secretaria.

A Seag, por meio da Gerência de Dados e Análises aponta que, nesta safra, há uma expectativa de redução de aproximadamente 13% na produção total, causada por fortes ventos em duas ocasiões: uma antes da colheita e a segunda antes da florada. As baixas temperaturas no período das floradas e um pequeno período de seca e alta temperatura entre janeiro e fevereiro possivelmente ocasionaram esse decréscimo na produção.

Com informações da Seag. 

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