O ministro Herman Benjamin, relator da ação, permanece na leitura do voto, a favor da cassação por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2014. A expectativa do placar é de 3 votos favoráveis à cassação da chapa e 4 contrários, resultado que, se confirmado, mantem Temer na Presidência.
O julgamento do pedido de cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá ser encerrado nesta sexta-feira (9). O ministro Herman Benjamin, relator da ação, deve apresentar seu voto em mais ou menos uma hora.
Em seguida, os outros seis ministros então, terão 20 minutos para votar. As manifestações serão na seguinte ordem: Napoleão Nunes, Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira Neto, Luiz Fux, Rosa Weber e Gilmar Mendes.
DEFESA DA CHAPA DILMA-TEMER
O advogado disse ainda que o processo perdeu força com a retirada da Odebrecht do processo. “O próprio Marcelo Odebrecht disse aqui que não havia nenhuma relação da empresa com a Petrobras na campanha eleitoral. E, como esse não era o objeto inicial do pedido de abertura da investigação, não poderia ser analisado pelos ministros”, afirmou.
PONTOS DE ACUSAÇÃO DE HERMAN
Afirmou também que os partidos repassavam dinheiro para os candidatos e, por isso, a campanha foi beneficiada por dinheiro de propina mesmo que a chapa não tenha recebido esse dinheiro diretamente.
Ainda resslatou que o dinheiro lícito e ilícito se misturavam na conta e, o que torna impossível separá-los. “A Odebrecht usou e abusou do método clandestino de apropriação de reputação dos políticos brasileiros. E esse não é o pecado de um partido político ou de dois”, ressaltou
“Os pagamentos estavam sendo feitos de forma clandestina… a simples não declaração basta para a cassação dos mandatos, porque a regra aqui é a da transparência absoluta”, aponta o relator.Benjamin falou também sobre os 150 milhões de reais repassados pela Odebrecht para a chapa Dilma-Temer para a campanha de 2014.
o ponto principal do debate e que tem animado a defesa da chapa Dilma-Temer, é que ontem os ministros decidiram que os depoimentos relacionados à construtora não seriam considerados no julgamento.