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sábado, 18 DE janeiro DE 2025

Brasil acende sinal de alerta para Paris-2024

Diferente do Mundial de 2022, quando conquistou dois ouros, uma prata e um bronze, o Brasil sabia que a edição deste ano seria mais difícil

Na arte do caminho suave, o Brasil passou por dificuldades. Beatriz Souza e Rafael Silva, no último dia de competições individuais, foram os responsáveis pelas duas medalhas do país no Mundial de judô. Desfalcado de Mayra Aguiar, campeã do mundo em 2022, e Daniel Cargnin, medalhista olímpico, o país ficou para trás em relação a outros concorrentes e faz com que o sentimento de alerta fosse ligado.

Diferente do Mundial de 2022, quando conquistou dois ouros, uma prata e um bronze, o Brasil sabia que a edição deste ano seria mais difícil. Além de não contar com os medalhistas, a seleção brasileira não teve Larissa Pimenta, atleta que figura entre as melhores do mundo em sua categoria. Somado a isso, Amanda Lima e William Lima, jovens com grande destaque na base, estrearam em mundiais adultos em 2023.

Desfalcado de dois candidatos a medalhas, a projeção de pódios da seleção brasileira caiu. Campeã mundial em 2022, Rafaela Silva decepcionou ao ser derrotada na estreia. Beatriz Souza manteve sua constância e foi ao pódio pelo terceiro mundial seguido e Rafael Silva mostrou que vive bom momento faltando 15 meses para os Jogos Olímpicos.

O que faz o sinal de alerta ficar ligado é o desempenho da equipe. Durante os dias de competições individuais, os judocas brasileiros venceram 22 lutas no total. O desempenho deixa o país atrás de Japão, França, Itália, Geórgia, Canadá, Israel e Uzbequistão, nações que brigam por pódio com o Brasil e fazem com que os brasileiros fiquem um pouco mais longe das medalhas nas grandes competições.

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De todos os brasileiros que estiveram em Doha, apenas Beatriz Souza, Rafael Silva, que conquistaram os dois bronzes do país, e Amanda Lima, que fazia sua estreia em um Campeonato Mundial, chegaram para a disputa de medalhas. Mesmo com os desfalques e com jovens compondo a equipe e começando sua trajetória em grandes competições, o desempenho ficou abaixo do esperado quando olhamos para vitórias.

Na disputa por equipes, novidade no último ciclo olímpico que acontece no último dia de competição, o Brasil foi superado pela Geórgia por 4 a 3 nas oitavas de final e não chegou na disputa por medalhas em Doha.

Tempo até Paris

O desempenho no Mundial de 2023 traz um copo que pode ser visto como meio cheio ou meio vazio. Pelo lado positivo, o Brasil conseguiu se manter entre os medalhistas mesmo sem contar com dois de seus melhores nomes na delegação e com a grande esperança de pódio caindo na primeira luta.

Pelo lado negativo, o Brasil não conseguiu evitar a queda no número de vitórias totais e a ficou fora da disputa de medalhas na disputa por equipes. Independente do olhar para o judô brasileiro após o Mundial de 2023, é necessário aprimorar as coisas boas e trabalhar o que não foi bom.

Na reta final para os Jogos Olímpicos, o Brasil deve passar a focar na corrida olímpica para conseguir classificar os 14 atletas, que é o número máximo, para Paris. Com a vaga garantida, os judocas buscam se colocar na melhor posição possível no ranking mundial para chegar bem na Olimpíada e conseguir manter a tradição do judô de seguir conquistando ao menos uma medalha olímpica para o país, o que acontece desde 1984.

Com informações Agência Estado

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