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sábado, 27 abril, 2024

Ales discute ações das escolas no combate a abusos

Proposta em tramitação no Legislativo prevê treinamento para profissionais da educação identificarem sinais de violência física ou sexual contra alunos

Por Robson Maia

A Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) discute um Projeto de Lei que quer fornecer treinamento para profissionais da educação com a finalidade de identificar sinais de violência ou abuso moral, físico, sexual de crianças e adolescentes, inclusive, no ambiente digital. A proposta é de autoria do deputado Denninho Silva (União).
Denninho aponta para os dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública referentes a 2022, que indicam que aproximadamente quatro meninas de até 13 anos são estupradas por hora no Brasil.

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“Muitas dessas violações são praticadas por pessoas próximas ao convívio familiar, como mãe, pai, padrasto ou madrasta, e têm uma frequência diária e prolongada”, lamenta o parlamentar.

De acordo com a iniciativa, o treinamento deverá ser promovido anualmente por meio de cursos, palestras, seminários, rodas de conversas e demais recursos que possibilitem a capacitação dos profissionais da educação das escolas estaduais. Essa capacitação poderá ser ministrada por servidores estaduais que integrem grupos multiprofissionais e interdisciplinares que possuam conhecimentos técnicos dos temas elencados.

O curso deve incluir os aspectos necessários à identificação dos sinais de abuso, formas de abordagem e os procedimentos de efetivação de cuidados e denúncias. O conteúdo geral precisa abranger, entre outros temas, a conceituação dos tipos de violência, os meios de sua identificação, bullying, abuso sexual digital e as legislações que tratam do assunto, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).

Para Denninho, treinar os profissionais da educação para lidar com esse tipo de situação vai permitir que eles identifiquem possíveis abusos e façam os encaminhamentos necessários.

“A violência contra criança e adolescente é um problema grave que exige ações urgentes das autoridades e da sociedade”, afirma.

A proposta classifica como profissionais da educação os professores, professores auxiliares e substitutos, diretores e vice-diretores, coordenadores, supervisores e demais funcionários que atuem em contato direto com as crianças ou os adolescentes no âmbito escolar.

Caso seja aprovado e vire lei, a nova legislação começa a valer a partir de sua publicação em diário oficial. O projeto foi encaminhado para as comissões de Justiça, de Educação, de Proteção à Criança e ao Adolescente e de Finanças.

Com informações da Ales;

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