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sexta-feira, 3 maio, 2024

Ales aprova medida que obriga farmácias a descartar remédios vencidos

Medida proposta por Gandini foi encaminhada para o Executivo

Por Redação

Em sessão ordinária híbrida na última quarta-feira (24), os deputados estaduais aprovaram o Projeto de Lei que obriga farmácias a disponibilizar recipientes para receber remédios vencidos ou deteriorados. A medida é de autoria do deputado Fabrício Gandini (Cidadania).

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A proposta destaca que o recipiente para descarte deve ser de material impermeável possível de ser lacrado, com abertura apenas na parte superior para que o consumidor possa dispensar o medicamento. O local da coleta deve ser disponibilizado em lugar visível e de fácil acesso, acompanhado de cartaz com a mensagem: “Proteja o meio ambiente.

Descarte aqui os medicamentos vencidos, em desuso ou impróprios para consumo”.
Gandini explicou na matéria que o material recolhido deve obedecer às diretrizes da Lei Federal 10.994/2019. O dispositivo federal obriga os envolvidos na cadeia produtiva de fármacos a implantar sistema de logística reversa para que remédios não inutilizados sejam coletados, independentemente do serviço público de limpeza urbana.

A proposta aguardava o parecer conjunto das comissões de Justiça e Finanças, que foi emitido pelo relator Mazinho dos Anjos (PSDB). O parlamentar acatou as duas emendas apresentadas, uma pelo autor do PL, e outra pelo ex-deputado Doutor Hércules (Patri).

A emenda de Gandini suprime o artigo 3º do projeto de lei. O trecho isentava da determinação farmácias ou drogarias com programas próprios de medicamentos e seus resíduos. Já a emenda de Doutor Hércules acrescentou o parágrafo 2º ao artigo 1º, obrigando que tais recipientes sejam providenciados pelas fabricantes de medicamentos. Além disso, essas empresas também ficam responsáveis pela destinação adequada.

A matéria foi aprovada em votação simbólica, mas com o voto contrário de Mazinho. Embora tenha se posicionado pela constitucionalidade das emendas nas comissões de Justiça e Finanças, lembrou que a virtual norma estadual não seria necessária, pois já existe lei federal sobre o sistema de logística reversa.

O prazo para implantação da norma é setembro deste ano. O texto segue para o Executivo para sanção ou veto.

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