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quinta-feira, 2 maio, 2024

Militares portadores de doenças terão benefício previdenciário

PLC aprovado na Ales concede benefício a militares inativos e pensionistas que possuam portadores de doença

Por Redação

A Assembleia Legislativa do Espírito Santo aprovou, nesta terça (27), com 23 votos favoráveis, o Projeto de Lei Complementar (PLC) que concede benefício previdenciário aos militares estaduais inativos e pensionistas que sejam portadores de doenças graves ou incuráveis. A medida, de autoria do deputado Coronel Weliton (PTB), foi acolhida durante a sessão ordinária na Casa.

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O PLC tramitava em regime de urgência. A medida foi analisada nas comissões reunidas de Justiça, Segurança, Saúde e Finanças, com o deputado Mazinho dos Anjos (PSDB) emitindo parecer pela constitucionalidade e aprovação. O relatório foi seguido pelos pares nos colegiados e depois pelo Plenário da Casa.

“Hoje, qualquer servidor (civil) se tiver alguma doença grave, como câncer, tem direito a essa isenção, apenas os servidores militares foram excluídos desse benefício. O projeto simplesmente faz uma adequação à legislação já existente, corrige essa omissão e dá esse benefício também para os militares”, explicou o tucano na relatoria da proposição.

Após a votação, o autor da iniciativa fez a justificativa de voto. Weliton destacou que o projeto traz equidade para os servidores militares da reserva e seus pensionistas.

O parlamentar esclareceu que, atualmente, os servidores civis pagam a contribuição previdenciária somente sobre as parcelas de proventos que ultrapassem o dobro do teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), enquanto os militares pagam quando recebem acima do teto (R$ 7.507,49).

O que diz o PLC

A matéria isenta os militares e seus pensionistas da contribuição ao Fundo de Proteção Social dos Militares (FPS), estabelecida na Lei Complementar (LC) 943/2020. O desconto permanece apenas sobre as parcelas de proventos e pensões que superem o dobro do teto máximo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), atualmente em R$ 7.507,49.

O FPS tem como finalidade manter os benefícios de inatividade dos militares e as pensões, sendo as contribuições um dos itens que compõem o bolo de recursos do fundo.

Entre as doenças listadas pelo projeto estão: tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, cardiopatia grave, hanseníase, leucemia, pênfigo foliáceo, paralisia irreversível e incapacitante, síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids), neuropatia grave, esclerose múltipla, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, mal de Paget e hepatopatia grave, doenças neurodegenerativas e outras que a legislação indicar com base nas conclusões da medicina especializada.

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