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domingo, 28 abril, 2024

Ales aprova alteração na lei de terrenos doados em VV

Medida aprovada no Legislativo altera função de terrenos doados pelo Executivo ao município

Por Redação

A Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) aprovou o Projeto de Lei (PL) que permite o uso de parte dos imóveis doados pelo estado ao município de Vila Velha para a regularização do Polo Empresarial de Novo México sejam utilizados na criação de equipamentos públicos. A medida altera a Lei 11.706/2022.

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A medida foi lida em sessão ordinária na tarde da última segunda-feira (8) e teve o pedido de tramitação em urgência acatado. Para ser analisada ainda no mesmo dia, a sessão foi encerrada após pedido de prazo em todos os itens aptos a votação na Ordem do Dia e foi convocada uma extraordinária.

As Comissões de Justiça e Finanças avaliaram o PL e emitiram parecer pela constitucionalidade e aprovação, sendo acompanhado pelos pares nos colegiados e depois pelo Plenário da Casa. “A lei já foi aprovada pela Casa, é só uma incrementação para destinar 10% para equipamentos públicos”, explicou o deputado Mazinho dos Anjos (PSDB), relator da proposta.

Antes do esclarecimento do relator, alguns parlamentares haviam questionado o teor da proposição e a necessidade de votação da urgência da mesma. O deputado Engenheiro José Esmeraldo (PDT) alegou que não tinha conhecimento do conteúdo da matéria, mesmo argumento utilizado por Sergio Meneguelli (Republicanos).

Callegari (PL) questionou o texto encaminhado pelo Executivo, autor da medida. “Não fala onde ficam os terrenos, o valor deles e o propósito”, afirmou. Ele ainda pediu que fosse ouvido previamente o Colégio de Líderes da Ales para dar as devidas informações aos deputados acerca de propostas que vão tramitar com mais agilidade.

Dary Pagung e Tyago Hoffmann (ambos do PSB), João Coser (PT), o presidente Marcelo Santos (Podemos) e Camila Valadão (Psol) defenderam a proposição. “É para corrigir um equívoco na Lei de 2022. Ela destinou um conjunto de terras para a iniciativa privada e não estabeleceu o mínimo necessário para projetos sociais e equipamentos públicos, ferindo o que a gente acredita que deve ser um bom urbanismo. Minha dúvida é se 10% é suficiente”, argumentou a última.

Como sugestão para evitar confusões em relação às propostas analisadas, Mazinho sugeriu que, sempre que um projeto modificar uma lei, seja colocada em anexo a legislação em questão.

Após a aprovação pelos parlamentares, agora o PL segue para sanção ou veto do governador Renato Casagrande (PSB).

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