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domingo, 16 DE fevereiro DE 2025

“A necessidade de sobrevivência me fez empresária”

A frase é da empreendedora Cintia Dutra, que prepara um curso on-line para ensinar empreendedorismo na prática, o “Empreenda sem frescura”

Por Kikina Sessa

Se tem uma coisa que a empresária Cintia Dutra conhece na prática é empreender. Aos 10 anos, em um velório, ela viu a oportunidade de desenvolver um negócio. Daí pra frente foi dando passos cada vez maiores e, aos 24 anos, contabilizou o seu primeiro R$ 1 milhão.

“Sempre fui uma empreendedora sem frescura e em tudo eu vejo uma oportunidade de negócio”, comenta Cintia, que prepara para lançar um curso on-line que ela denominou Empreenda sem frescura.

Natural de Manhuaçu, Minas Gerais, ela chegou ao Espírito Santo dias antes de completar 15 anos, trazendo na sacola algumas poucas peças de roupa e o sonho daquela criança que disse à professora que queria ser como a Viúva Porcina, a fazendeira rica vivida por Regina Duarte na novela Roque Santeiro, de Dias Gomes. A professora disse que ela deveria aceitar a origem pobre e desistir desse sonho distante. Mas ela não desistiu.

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Confira entrevista completa

A empresária disse que a motivação para estruturar o curso veio da necessidade de apresentar o empreendedorismo de forma mais coloquial, onde as pessoas possam entender e praticar. “No nosso país não somos ensinados a empreender. Daí eu desenvolvi uma metodologia própria para ajudar a quem quer empreender sem frescura”.

Cintia conhece 106 países e já frequentou feiras de negócios na China, Alemanha e Itália. Já foi sócia de uma empresa de comércio exterior, já passou por altos e baixos. “A necessidade de sobrevivência me fez uma empresária. Depois, a resistência, para chegar aonde eu queria”.

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Com mais de 50 mil seguidores em seu perfil no Instagram, a empresária tem negócios variados, desde empresa de táxi aéreo a loja de locação para móveis de festas. “A maior escola que eu tive foi a vida. No Brasil, as pessoas falam que fulano ou beltrano quebraram. Nos Estados Unidos, ninguém fala que alguém quebrou se a pessoa continua no jogo. Os altos e baixos fazem parte da vida do empreendedor. O importante é seguir em frente”, afirma Cintia.

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