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terça-feira, 30 abril, 2024

Lava Jato: PF prende ex-executivos da Petrobras e agente ligado ao MDB

A PF investiga um contrato mediante propina de 200 milhões de reais a funcionários da estatal e operadores, inclusive um agente ligado ao partido

Dando seguimento às investigações da Operação Lava Jato, a Polícia Federal (PF), junto com o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou, nessa segunda-feira (07), a 51ª fase da operação, denominada como Operação Déjà Vu, que tem a intenção de apurar mais sobre um contrato superfaturado da Odebrecht com a Petrobras.

No total, 23 ordens judiciais foram expedidas cumpridas nos Estados de Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, sendo quatro de prisão preventiva e duas de prisão temporária, além de 17 mandados de busca e apreensão. Além disso, os alvos são três ex-funcionários da Petrobras e três operadores financeiros, um deles ligado ao MDB, segundo o MPF.

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De acordo com o jornal Extra, a operação Déjà Vu foi deflagrada a partir de informações fornecidas nos acordos de colaboração premiada e de leniência firmados com a Odebrecht e seus executivos, além de pedidos de cooperação jurídica internacional mantidos com a Suíça e investigações internas da Petrobras.

Por meio de um comunicado, a PF disse que “as investigações realizadas indicam a repetição de um modus operandi já amplamente revelado pela operação Lava Jato: a obtenção de contratos por parte de grupo empresarial junto à Petrobras, em valores superfaturados, mediante o pagamento de vantagens indevidas a executivos e gerentes da empresa petrolífera”.

Segundo as investigações, o contrato da Petrobras com a Odebrecht foi firmado em 2010 e gerou mais de 825 milhões para prestação de serviços áreas de segurança, meio ambiente e saúde para a estatal em nove países, além do Brasil. O pagamento deste valor se estendeu até 2012, e superou o montante de 56,5 milhões de dólares, hoje 200 milhões de reais.

O MDB afirmou, em nota, que “desconhece detalhes da operação, mas reitera a necessidade de investigação célere em relação aos acusados”.

 

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