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sexta-feira, 3 maio, 2024

3 passos para definir sua estratégia de marketing eleitoral

É comum que o eleitorado de um candidato (principalmente deputado ou vereador) esteja em uma determinada região onde ele é popular

Darlan Campos

Uma estratégia bem definida é essencial para o sucesso do candidato. Existe a necessidade de planejar não só no âmbito operacional, mas, também, na logística da campanha. Se um político deseja ganhar uma eleição, não pode renunciar às etapas que estão listadas abaixo:

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1- Comece pela pesquisa

Os caminhos a serem trilhados pelo candidato são definidos pelas pesquisas de opinião, além de uma investigação da conjuntura sociopolítica atual. As pesquisas permitem conhecer o pensamento do eleitor e o que esperam dos candidatos. São esses dados que possibilitam trabalhar a imagem pública de um político.

2- Conheça o seu potencial

Antes de definir uma estratégia, é preciso entender o potencial do candidato e dos seus adversários. Faça uma análise SWOT antes de prosseguir para o próximo passo – sigla para strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças).

3- Defina a sua estratégia

Para definir uma estratégia é preciso pensar em três eixos: escolha geográfica, desenvolvimento da campanha e tom adotado. Vale reforçar que não existe estratégia fixa e pré-definida. Cada caso é um caso. Por isso, a equipe estratégica deve ter muita sensibilidade e experiência quando estiverem analisando os dados de uma pesquisa.

Escolha geográfica

É comum que o eleitorado de um candidato (principalmente deputado ou vereador) esteja em uma determinada região onde ele é popular. As estratégias de marketing eleitoral devem se concentrar nessa localidade.

Desenvolvimento da campanha

Qual é o elemento fundamental da sua campanha?

Sua estratégia pode ser desenvolvida à luz de um tema ideológico, programático (planos de governo) ou mesmo pela sua personalidade (oposição ou continuidade?). Entretanto, o aspecto mais importante é a opinião do eleitor. É para ele que você faz campanha política.

Seu nicho eleitoral é quem manda no mote da sua campanha. O que eles precisam é o que você deve buscar. Não o contrário.

Tom da campanha

Definir o tom é definir como será o seu posicionamento em relação aos adversários e a si mesmo, mas é preciso ter cuidado.

O candidato polêmico traz consigo o desgaste de passar um grande período da sua campanha ocupado respondendo ataques ou atacando adversários. Lembre-se: o período eleitoral é curto e o tempo é precioso.

Por outro lado, um candidato neutro demais passa a impressão de não ter opinião própria. Que não quer se desgastar em um debate porque não tem argumentos fortes. A saída é ponderar muito antes de tomar qualquer atitude e adotar uma estratégia mista. Neutro e pacifista quando deve ser, seja quando estiver nas ruas ou para conquistar o eleitor. Mas, na hora de travar um debate, você precisa mostrar que tem domínio e sabe enfrentar os ataques – com cautela de não responder a todos, mas não deixar todos sem resposta.

Maleabilidade e adaptabilidade. Essa é uma ótima combinação de tons de campanha.

Darlan Campos é consultor em marketing político, professor e escritor, além de diretor-executivo da República Marketing Político (republicamarketingpolitico.com.br).

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