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sexta-feira, 26 abril, 2024

Presidente afastado da Vale fala a CPI nesta quinta-feira (28)

Fábio Schvartsman foi designado pelo Conselho de Administração da Vale para o cargo de diretor-presidente da empresa em abril de 2017

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Brumadinho ouve na quinta-feira (28) o presidente afastado da mineradora Vale, Fábio Schvartsman. A reunião começará às 9h. Composta por 11 membros titulares e sete suplentes, a CPI é presidida pela senadora Rose de Freitas (Pode-ES), tem como vice-presidente Randolfe Rodrigues e como relator o senador Carlos Viana (PSD-MG).

A oitiva de Fábio Schvartsman estava prevista para a última quinta (21). O ex-CEO, no entanto, solicitou à comissão o adiamento do depoimento por ter se submetido à cirurgia no olho direito no dia 14 de março, devendo permanecer de repouso durante sete dias.

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Assinado pelos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o requerimento para a convocação de Schvartsman foi aprovado em 13 de março, data de instalação da CPI, que irá apurar as causas do rompimento da barragem de resíduos da Mina Córrego do Feijão, ocorrido em 25 de janeiro.

Verificação dos fatos

A CPI de Brumadinho tem como objetivo identificar os responsáveis pelo rompimento da barragem da mineradora Vale, as falhas dos órgãos competentes e os autores dos laudos técnicos, além de apontar a adoção de providências cabíveis para evitar a ocorrências de novas tragédias.

O rompimento da barragem de resíduos soterrou centenas de pessoas — os números oficiais, do Corpo de Bombeiros, são de 210 mortos e 96 pessoas desaparecidas — e deixou prejuízos à fauna e flora da região, comprometendo a “saúde” do Rio Paraopeba, afluente do Rio São Francisco.

Afastamento

Fábio Schvartsman foi designado pelo Conselho de Administração da Vale para o cargo de diretor-presidente da empresa em abril de 2017, mas está afastado do cargo desde dois de março por recomendação do Ministério Público e da Polícia Federal.

Na carta de afastamento, o executivo defendeu sua gestão dizendo que vem se dedicando a uma apuração independente dos fatos ocorridos em Brumadinho e que fez questão de atender a todas as demandas da imprensa e das autoridades. A força-tarefa que orientou o afastamento pediu, ainda, que Schvartsman e outros oito funcionários fossem proibidos de entrar em prédios ou instalações da empresa enquanto durarem as investigações.

*Da redação com informações da Agência Senado


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